Falar de disciplina na fase da adolescência pareceria algo impossível, visto que justamente nesta crise vivencial da passagem da infância à vida adulta, o jovem enfrenta um grande número de dificuldades, mudanças e adaptações que o desajustam, não ficando fora o respeito às normas e leis estabelecidas.
O adolescente vive um permanente desajustamento que o impulsiona a se encontrar consigo mesmo e a se reconhecer como a pessoa que é e quer chegar a ser em um futuro. A isto chamamos “procura da identidade”, que é a tarefa mais importante a ser realizada nestes anos tempestuosos.
Os adultos acreditam que os jovens são rebeldes à disciplina e ao reconhecimento de limites, mas resulta ser o contrário, porque embora as manifestações externas juvenis possam ser vistas como uma resistência a respeitar as normas, em seu interior eles precisam e pedem limites, uma vez que isso lhes oferece segurança.
Saber até onde chegar, quando e como são realidades que os confundem muito e embora reajam e sintam como uma imposição, a disciplina serve para conduzir seus próprios comportamentos e reações, assim percebem que todas as ações têm conseqüências inevitáveis.
A sociedade atual apresenta dois grandes problemas, entre muitos outros: um deles é que ela se tornou permissiva demais e, o outro, é que os adultos padecem de uma espécie de pânico para enfrentar seus filhos ou alunos e exigir-lhes o cumprimento das disposições normativas familiares ou escolares.
Essa tarefa, então, resulta um pouco conflituosa porque não está bem definido como lidar com ela, além disso, sempre está sendo muito questionada. Os pais não sabem quando permitir, que horários sugerir para o trabalho, para a diversão, as obrigações de casa, etc., e não existe um manual que indique o que deve ser feito em cada caso e circunstância concreta.
Portanto, é preciso reconhecer que, para ter interações com os outros (família, companheiros, professores, pessoas...), devemos respeitar, primeiro, a própria pessoa e, depois, algumas regras que estão estabelecidas de maneira precisa em alguns âmbitos, além de outras que estão implícitas. Essa atitude nos dá a oportunidade de interagir com as outras pessoas, em um clima de respeito e dignidade, que tanta falta faz em nossa sociedade.
As normas nos oferecem o parâmetro para sabermos o que pode ou não ser feito, em cada contexto, tempo e lugar. Por isso, se deixarmos claro o que esperamos do comportamento de um jovem, ele irá aprendendo que esta disciplina não é uma simples imposição, mas uma ferramenta útil para a convivência social de qualquer tipo.
Se este período está caracterizado por desajustamentos físicos, cognitivos, emocionais e sociais, nada melhor do que oferecer um parâmetro de contenção para que essa insegurança se traduza em alguns direcionamentos que ajudem o jovem a aperfeiçoar seu comportamento e autocontrole.
A disciplina é formativa, deve ser considerada como uma educação positiva e não necessariamente impositiva, mas conscientizada, refletida, uma vez que pretende procurar e encontrar o equilíbrio entre a desorientação existente e o possível controle dos impulsos, sempre respeitando sua independência e liberdade, à medida que cada indivíduo consiga chegar a esta meta como um processo dirigido à auto-realização.
Ajudar os adolescentes a viver esta etapa como uma aventura maravilhosa, cheia de oportunidades de mudança, faz com que se tornem jovens autênticos, seguros de si, capazes de estabelecer sua identidade de pessoas únicas e valiosas.
O adolescente vive um permanente desajustamento que o impulsiona a se encontrar consigo mesmo e a se reconhecer como a pessoa que é e quer chegar a ser em um futuro. A isto chamamos “procura da identidade”, que é a tarefa mais importante a ser realizada nestes anos tempestuosos.
Os adultos acreditam que os jovens são rebeldes à disciplina e ao reconhecimento de limites, mas resulta ser o contrário, porque embora as manifestações externas juvenis possam ser vistas como uma resistência a respeitar as normas, em seu interior eles precisam e pedem limites, uma vez que isso lhes oferece segurança.
Saber até onde chegar, quando e como são realidades que os confundem muito e embora reajam e sintam como uma imposição, a disciplina serve para conduzir seus próprios comportamentos e reações, assim percebem que todas as ações têm conseqüências inevitáveis.
A sociedade atual apresenta dois grandes problemas, entre muitos outros: um deles é que ela se tornou permissiva demais e, o outro, é que os adultos padecem de uma espécie de pânico para enfrentar seus filhos ou alunos e exigir-lhes o cumprimento das disposições normativas familiares ou escolares.
Essa tarefa, então, resulta um pouco conflituosa porque não está bem definido como lidar com ela, além disso, sempre está sendo muito questionada. Os pais não sabem quando permitir, que horários sugerir para o trabalho, para a diversão, as obrigações de casa, etc., e não existe um manual que indique o que deve ser feito em cada caso e circunstância concreta.
Portanto, é preciso reconhecer que, para ter interações com os outros (família, companheiros, professores, pessoas...), devemos respeitar, primeiro, a própria pessoa e, depois, algumas regras que estão estabelecidas de maneira precisa em alguns âmbitos, além de outras que estão implícitas. Essa atitude nos dá a oportunidade de interagir com as outras pessoas, em um clima de respeito e dignidade, que tanta falta faz em nossa sociedade.
As normas nos oferecem o parâmetro para sabermos o que pode ou não ser feito, em cada contexto, tempo e lugar. Por isso, se deixarmos claro o que esperamos do comportamento de um jovem, ele irá aprendendo que esta disciplina não é uma simples imposição, mas uma ferramenta útil para a convivência social de qualquer tipo.
Se este período está caracterizado por desajustamentos físicos, cognitivos, emocionais e sociais, nada melhor do que oferecer um parâmetro de contenção para que essa insegurança se traduza em alguns direcionamentos que ajudem o jovem a aperfeiçoar seu comportamento e autocontrole.
A disciplina é formativa, deve ser considerada como uma educação positiva e não necessariamente impositiva, mas conscientizada, refletida, uma vez que pretende procurar e encontrar o equilíbrio entre a desorientação existente e o possível controle dos impulsos, sempre respeitando sua independência e liberdade, à medida que cada indivíduo consiga chegar a esta meta como um processo dirigido à auto-realização.
Ajudar os adolescentes a viver esta etapa como uma aventura maravilhosa, cheia de oportunidades de mudança, faz com que se tornem jovens autênticos, seguros de si, capazes de estabelecer sua identidade de pessoas únicas e valiosas.
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