O AMOR VAI MUITO ALÉM DA APARÊNCIA...
(As Palavras são a voz so coração) Hora de virar a página..ensaiar o sorriso mais bonito.. recompor o coração e ensiná-lo a bater novamente.. Mágoas..rancores e decepções são deixados de lado na medida em que percebemos que o mundo não pára pra esperar a gente acordar e decidir viver...
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
OFF
Infelizmente vou precisar me ausentar por uns dias... se faz necessário... Fiquem todos sempre muito bem acompanhados da presença de Cristo.. Até a volta.. bju
PS: Pedir a direção de Deus é sempre o mais sensato a fazer!
PS: Pedir a direção de Deus é sempre o mais sensato a fazer!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A agressividade infanto-juvenil
Freqüentemente, chocamo-nos com notícias de atos violentos praticados por adolescentes e jovens que demonstram uma agressividade aparentemente gratuita e relacionada a ações de gangues, assassinos de mendigos, homicidas de grupos étnicos, estupradores e agressores intrafamiliar.
Esse excesso de hostilidade pode remontar-nos a um passado não muito distante, tendo origem na infância, principalmente na idade pré-escolar. Pesquisas revelam que a agressividade manifestada nessa idade, infelizmente, evolui para um comportamento violento e delinqüente na juventude.
Muitos pais e parentes tentam minimizar o comportamento agressivo infantil rotulando como travessuras ou excesso de energia a atitude dos jovens, perdendo a oportunidade de realizar um trabalho preventivo.
Mas afinal, qual a origem da agressividade infantil? Vamos considerar dois aspectos: a pessoa e o ambiente.
Observa-se que crianças agressivas possuem baixa capacidade de controle de impulsos e precocemente apresentam traços difíceis na personalidade. Elas possuem condutas mais ativas, intensas, irritáveis e variáveis, dificultando a relação com quem cuida delas, especialmente com a mãe que acaba explodindo com a criança. Isso gera estresse em ambas as partes, o que leva a mãe a evitar o contato com o filho, tachando-o como problemático. Essa dinâmica implica numa interação deficiente, facilitando o desenvolvimento de condutas agressivas. O problema agrava-se quando esta criança "problemática" é comparada com irmãos e primos tidos como "bonzinhos".
Quanto ao ambiente, pesquisas demonstram que os principais fatores de risco residem na forma de interação da família de origem e de ambientes sociais próximos. Entre eles, podemos citar a discórdia conjugal, existência de doenças mentais na família e a rejeição de colegas. Fatos estes que geram um profundo sentimento de desamparo, típico da nossa modernidade cultural, na qual a descrença generalizada nos valores tradicionais, como a família, a Igreja, a escola, levam a uma intensa busca de prazer pessoal e de individualismo, em detrimento dos valores morais, éticos e cristãos.
Neste meio em que há um enfraquecimento da estrutura familiar decorrente da dissolução da família, da confusão e falência da função paterna e materna, da valorização do ter em detrimento do ser, das inabilidades sociais e das condutas permissivas e agressivas dos pais, é difícil conceber, gerar e criar filhos que não se enveredam pelo caminho da marginalidade e da delinqüência.
Num lar em ruínas, atitudes e comportamentos desajustados passam despercebidos e a violência entra pela tela da TV; o álcool, as drogas e a promiscuidade pela porta da frente.
O que fazer diante desta realidade cruel? Abrir os olhos, prevenir-se e não deixar a "casa cair".
Sabe-se que a harmonia familiar atua como fator de proteção e segurança necessários ao desenvolvimento confortável da criança, contribuindo para uma melhor adaptação emocional e favorecendo condutas sociais sadias. Estudos afirmam que onde pais promovem a coesão familiar e as mães são menos críticas, as crianças são menos problemáticas. Quando os pais se dão aos filhos, não perdendo tempo, ganham felicidade.
Que possamos, desde muito cedo, semear nos corações de nossos filhos a paz, a concórdia, o respeito, o amor.
Esse excesso de hostilidade pode remontar-nos a um passado não muito distante, tendo origem na infância, principalmente na idade pré-escolar. Pesquisas revelam que a agressividade manifestada nessa idade, infelizmente, evolui para um comportamento violento e delinqüente na juventude.
Muitos pais e parentes tentam minimizar o comportamento agressivo infantil rotulando como travessuras ou excesso de energia a atitude dos jovens, perdendo a oportunidade de realizar um trabalho preventivo.
Mas afinal, qual a origem da agressividade infantil? Vamos considerar dois aspectos: a pessoa e o ambiente.
Observa-se que crianças agressivas possuem baixa capacidade de controle de impulsos e precocemente apresentam traços difíceis na personalidade. Elas possuem condutas mais ativas, intensas, irritáveis e variáveis, dificultando a relação com quem cuida delas, especialmente com a mãe que acaba explodindo com a criança. Isso gera estresse em ambas as partes, o que leva a mãe a evitar o contato com o filho, tachando-o como problemático. Essa dinâmica implica numa interação deficiente, facilitando o desenvolvimento de condutas agressivas. O problema agrava-se quando esta criança "problemática" é comparada com irmãos e primos tidos como "bonzinhos".
Quanto ao ambiente, pesquisas demonstram que os principais fatores de risco residem na forma de interação da família de origem e de ambientes sociais próximos. Entre eles, podemos citar a discórdia conjugal, existência de doenças mentais na família e a rejeição de colegas. Fatos estes que geram um profundo sentimento de desamparo, típico da nossa modernidade cultural, na qual a descrença generalizada nos valores tradicionais, como a família, a Igreja, a escola, levam a uma intensa busca de prazer pessoal e de individualismo, em detrimento dos valores morais, éticos e cristãos.
Neste meio em que há um enfraquecimento da estrutura familiar decorrente da dissolução da família, da confusão e falência da função paterna e materna, da valorização do ter em detrimento do ser, das inabilidades sociais e das condutas permissivas e agressivas dos pais, é difícil conceber, gerar e criar filhos que não se enveredam pelo caminho da marginalidade e da delinqüência.
Num lar em ruínas, atitudes e comportamentos desajustados passam despercebidos e a violência entra pela tela da TV; o álcool, as drogas e a promiscuidade pela porta da frente.
O que fazer diante desta realidade cruel? Abrir os olhos, prevenir-se e não deixar a "casa cair".
Sabe-se que a harmonia familiar atua como fator de proteção e segurança necessários ao desenvolvimento confortável da criança, contribuindo para uma melhor adaptação emocional e favorecendo condutas sociais sadias. Estudos afirmam que onde pais promovem a coesão familiar e as mães são menos críticas, as crianças são menos problemáticas. Quando os pais se dão aos filhos, não perdendo tempo, ganham felicidade.
Que possamos, desde muito cedo, semear nos corações de nossos filhos a paz, a concórdia, o respeito, o amor.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ambição e ganância
É muito interessante observar as crianças: já prestou atenção quando elas ganham um brinquedo? Aquele sonho de meses ou até anos, em pouco tempo se desfaz quando elas ganham o tão sonhado presente. A satisfação de ganhar, rapidamente se transforma numa nova insatisfação e, logo, elas almejam um novo objeto.
Nesse sentido, filósofos indicam que o homem insatisfeito é aquele que tem a capacidade de provocar mudanças ao seu redor. A insatisfação é uma condição humana que faz parte da evolução do homem. Vale aqui fazer uma distinção entre ambição e ganância, pois muitos podem pensar que querer algo mais se trata de ganância. O ambicioso constrói, ao passo que o ganancioso destrói. A ambição pertence às qualidades do homem; a ganância, a seus defeitos.
Imagine um casal, no qual uma das partes, satisfeita com a conquista, se esqueça de cuidar, de amar, de dar atenção: é como se, satisfeitos com aquilo que já têm, não continuem a dar atenção ao relacionamento e, aos poucos, deixem-no morrer. Um homem satisfeito com seu trabalho faz apenas aquilo que lhe é dado e, muitas vezes, não se lança ao novo.
Pensando nos jovens, é sadio imaginar que, nessa fase da vida, eles querem mais, querem fazer diferente ou mudar e melhorar aquilo que são. O que não é bom, nesse caso, é um jovem que não tem perspectivas ou que nada quer para sua vida.
Pensando nos jovens, é sadio imaginar que, nessa fase da vida, eles querem mais, querem fazer diferente ou mudar e melhorar aquilo que são. O que não é bom, nesse caso, é um jovem que não tem perspectivas ou que nada quer para sua vida.
Devemos ter cuidado com a ansiedade gerada por nossa insatisfação, pois com ela, surgem sentimentos em nós como o autodesprezo, a diminuição de nossas habilidades ou o sofrimento, quando não conquistamos nossos projetos. Quando a ansiedade nos abraça passamos a gerar queixas e mais queixas com o objetivo de abandonar esse sentimento. Essa situação pode ocorrer, mas conforme o tempo passa, chega a frustração, situação que se torna até mais difícil de administrar dentro de nós.
Uma forma para observarmos e nos relacionarmos com a insatisfação humana é fazermos uma conta: qual a distância existente entre a ambição e a ganância?
Vale lembrar que estar insatisfeito é buscar o diferente, buscar a mudança naquilo com o qual não concordamos ou que poderia ser diferente. Porém, a ambição pode ser considerada um sentimento positivo se pensarmos que ela favorece o crescimento e a superação em todas as dimensões de nossa vida.
Percebe como tanto o ganancioso quanto o ambicioso são insatisfeitos? A diferença é a forma como cada um canaliza e trabalha com seus desejos. O ambicioso quer chegar lá para se realizar e compartilhar, enquanto o ganancioso quer chegar primeiro para pegar a parte maior e não ter que repartir. Podemos chegar à conclusão de que ambição faz parte das qualidades do homem, já a ganância pertence aos seus defeitos. Quando não temos o equilíbrio necessário é que nos vemos envolvidos com o sentimento de ganância, ou seja, o querer cada vez mais para nós em detrimento dos outros, o que não é saudável, pois “anulamos” o outro neste nosso desejo que querer sempre mais.
A Influência na TV
Uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos, revelou o que muitos especialistas ja desconfiavam, a influencia dos programas de televisão na vida das crianças e adolescentes.
Infelizmente muitas das emissoras, na busca em aumentar suas audiências, tem produzidos programas com grandes apelos a sexualidade. De acordo com as pesquisas realizada pela Universidade de Wayne - Detroit, o sexo apresentado na televisão tem conduzido os adolescentes a viver prematuramente uma sexualidade sem estarem preparados, em todos os sentidos.
Freqüentemente a televisão se tornou o principal ponto de referência para os adolescentes, o que tem trazido valores impróprios aos estabelecidos pela família. Por motivo de muitas das crianças passarem muito tempo em frente à telinha, 'faz-se necessário urgenciar a qualidade de programas oferecidos aos telespectadores, respeitando os valores éticos, as exigências educacionais e que possam promover o crescimento da pessoa humana'.
Os pais devem estar atentos sobre a qualidade dos conteúdos dos programas apresentados e o que a TV tem feito em casa.
Infelizmente muitas das emissoras, na busca em aumentar suas audiências, tem produzidos programas com grandes apelos a sexualidade. De acordo com as pesquisas realizada pela Universidade de Wayne - Detroit, o sexo apresentado na televisão tem conduzido os adolescentes a viver prematuramente uma sexualidade sem estarem preparados, em todos os sentidos.
Freqüentemente a televisão se tornou o principal ponto de referência para os adolescentes, o que tem trazido valores impróprios aos estabelecidos pela família. Por motivo de muitas das crianças passarem muito tempo em frente à telinha, 'faz-se necessário urgenciar a qualidade de programas oferecidos aos telespectadores, respeitando os valores éticos, as exigências educacionais e que possam promover o crescimento da pessoa humana'.
Os pais devem estar atentos sobre a qualidade dos conteúdos dos programas apresentados e o que a TV tem feito em casa.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Vivendo a terceira idade
"Se você acha que está velho demais para fazer o que gosta, esqueça. É nessa época que muita gente redescobre as coisas boas da vida" (TESSARI, O.).
Ao pensarmos no ciclo de vida de cada um de nós, chegamos às maravilhas de Deus em cada etapa de nossa existência e que viver bem cada fase é uma necessidade que temos.
Na terceira idade, fase que engloba pessoas a partir dos 60, sabemos que para a grande maioria a aposentadoria já chegou, que geralmente os filhos já estão encaminhados em suas vidas, com emprego e família estruturadas.
Quer dizer que já fiz tudo e pronto? Não! Temos uma etapa muito bonita da vida, olhando com outros olhos. Chegou a hora de curtir netos, filhos, esposa, aquela viagem para o lugar que você gosta de estar. Colecionar um determinado produto, fazer o que se gosta e manter a mente em funcionamento, tudo isso é segredo essencial para uma vida de qualidade.
Manter a mente ocupada é muito importante. É verdade aquele ditado que diz "Mente parada só pensa bobeira". Todos nós, independentemente da idade, precisamos de atividades que mantenham nosso cérebro ativo: ler um livro, um jornal, jogos que exercitem o pensamento, fazer palavras cruzadas, cuidar de si (saúde, aparência), alimentar-se de forma adequada e não nos esquecer dos cuidados médicos. Todo esse conjunto contribui para que as pessoas que já chegaram à terceira idade revisem seus hábitos e possam melhorá-los.
Esta sensação de “não ser mais útil”, na verdade, tem relação com o sentimento de não ser mais responsável pela guarda e cuidado dos filhos, ou ainda, de não ser mais o principal elemento a trazer o sustento financeiro para a família. Por ser uma fase representada como um processo contínuo de perdas, em que os indivíduos ficariam relegados a uma situação de abandono, de desprezo por conta da ausência de papéis sociais, muitos deles acabam criando uma crença negativa que acabamos assumindo como verdade e, a partir daí, permitindo que sentimentos negativos ou de menos valia, sejam cada vez mais destacados e assumidos como uma verdade pessoal.
Neste sentido, é importante que tenhamos outros objetivos de vida, além do trabalho e do cuidado dos filhos. Atividades culturais, religiosas, sociais, um grupo de amigos, ajudar as pessoas que precisam, ser voluntário ou descobrir um novo talento são várias possibilidades de se manter ativo e saudável e evitar um processo depressivo ou doenças oportunistas que nos atingem quando estamos mais tristes.
Aprender a vivenciar as etapas de vida faz com que tenhamos amor pela vida e pelo envelhecer, que é uma etapa da família, as quais, quando vivida com amor, não deixam possibilidades para depressão e apatia.
Vencer preconceitos com relação ao envelhecimento (vamos lembrar que a população mundial está envelhecendo) é necessário, pertinente e uma meta para cada um de nós que tem ou terá um idoso em sua convivência e vive ou viverá essa fase.
Bem como os jovens, o idoso deve manter viva a chama da vontade, do desejo de acreditar e que pode ousar. Talvez, não tenha mais a mesma mobilidade física ou a memória de um jovem – são algumas perdas que podem ser acarretadas com a idade - mas certamente, uma rica história de vida e de maturidade, que, por si só, já é uma grande aliada da vida de cada idoso.
Que cada um de nós possa assumir também a realidade da terceira idade e quebrar com tantos preconceitos e dificuldades ainda existentes em nosso papel de cristãos, cidadãos e seres humanos!
domingo, 20 de novembro de 2011
Quando é amor
Era dia
Seu cabelo sob o sol
Reluzia
Feitos os olhos de um farol
Eu sabia
Era ela e ninguém mais
Que faria
Esse bem que ninguém faz...
Fui me entregando e, aos poucos, senti...
Que quando a gente se entrega por inteiro é amor
O gosto de um beijo fica pra sempre quando é amor
Ainda me lembro do sabor
Era ela e ninguém mais
Que faria
Esse bem que ninguém faz...
Fui me entregando e, aos poucos, senti...
Que quando a gente se entrega por inteiro é amor
O gosto de um beijo fica pra sempre quando é amor
Ainda me lembro...
Que quando a gente se entrega por inteiro é amor
O gosto de um beijo fica pra sempre quando é amor
Ainda me lembro do sabor
Seu cabelo sob o sol
Reluzia
Feitos os olhos de um farol
Eu sabia
Era ela e ninguém mais
Que faria
Esse bem que ninguém faz...
Fui me entregando e, aos poucos, senti...
Que quando a gente se entrega por inteiro é amor
O gosto de um beijo fica pra sempre quando é amor
Ainda me lembro do sabor
Era ela e ninguém mais
Que faria
Esse bem que ninguém faz...
Fui me entregando e, aos poucos, senti...
Que quando a gente se entrega por inteiro é amor
O gosto de um beijo fica pra sempre quando é amor
Ainda me lembro...
Que quando a gente se entrega por inteiro é amor
O gosto de um beijo fica pra sempre quando é amor
Ainda me lembro do sabor
Apenas diga..
Ele: Porque você me odeia?
Ela: Eu não te odeio quem disse isso?
Ele: Ahh, você não fala mais comigo.
Ela: Claro que falo.
Ele: Eu te amo tanto.
Ela: Vou parar de falar com você.
Ele: Mas é a verdade.
Ela: Se amasse não teria me deixado na primeira oportunidade que teve.
Ele: Mas é que... Aah eu não sei por que faço esse tipo de coisa.
Ela: Eu também não sei por que eu ainda me importo com você.
Ele: Você ainda me ama?
Ela: E isso importa?Isso não faz a menor diferença, você TEM a sua NAMORADA agora.
Ela: Eu não te odeio quem disse isso?
Ele: Ahh, você não fala mais comigo.
Ela: Claro que falo.
Ele: Eu te amo tanto.
Ela: Vou parar de falar com você.
Ele: Mas é a verdade.
Ela: Se amasse não teria me deixado na primeira oportunidade que teve.
Ele: Mas é que... Aah eu não sei por que faço esse tipo de coisa.
Ela: Eu também não sei por que eu ainda me importo com você.
Ele: Você ainda me ama?
Ela: E isso importa?Isso não faz a menor diferença, você TEM a sua NAMORADA agora.
Tem Que Ser Você
Um dia seus pés vão me levar
Onde as minhas mãos não podem chegar
Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu amor
Onde as minhas mãos não podem chegar
Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu amor
Agora é a hora de dizer
Que hoje eu te amo
Não vou negar
Que outra pessoa não servirá
Que hoje eu te amo
Não vou negar
Que outra pessoa não servirá
Tem que ser você
Sem por que, sem pra que
Tem que ser você
Sem ser necessário entender
Sem por que, sem pra que
Tem que ser você
Sem ser necessário entender
Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu amor
Estarei muito só sem o seu amor
Tristeza ou depressão?
Muitas pessoas dizem: "Estou deprimida" quando querem dizer que estão tristes. A palavra "depressão" é atualmente utilizada como sinônimo de tristeza. Na verdade, tristeza não tem nada a ver com depressão, apesar de ser um dos sintomas dessa enfermidade. Enquanto uma é sinal de saúde, a outra é uma doença que requer tratamento adequado.
Para você entender melhor: a tristeza é um sentimento momentâneo, com um motivo conhecido, e é saudável e importante, pois ajuda na elaboração das perdas ou dos sofrimentos ocasionais, permitindo uma reorganização interna, necessária para a superação da situação enfrentada. A tristeza pode surgir por diversos motivos, pelo acontecimento de algo ruim ou não agradável, pela lembrança de momentos difíceis já vivenciados, pela vivência de perdas (emprego, entes queridos ou qualquer tipo de perda), fazendo com que a pessoa se sinta profundamente angustiada e desmotivada.
Mas esse é um sentimento passageiro e se prolonga por um período curto de tempo (cerca de 2 meses), no qual esse quadro vai dimunindo gradativamente e a vida vai retomando o ritmo normal.
Se isso não acontece, ou seja, se a tristeza começar a impedir o “funcionamento” normal do cotidiano, persistir com o tempo e começar a surgir sentimentos como apatia, indiferença, falta de prazer pela vida, então, pode ser o início de uma depressão.
É importante você entender que a tristeza e a depressão não são um “defeito” de caráter, de personalidade, assim como não são sinal de fraqueza, nem mesmo de falta de fé. O sentimento de tristeza é inerente à condição humana e a depressão é uma doença que precisa ser levada a sério e ser devidamente tratada, para que não se torne uma doença crônica ou grave e para que não tenha recorrências futuras.
Depressão é uma doença, que, graças a Deus, tem tratamento. Seguindo os passos indicados pelos médicos, acompanhada de psicoterapia, de atividades físicas e da busca de uma vida de oração, a pessoa poderá se recuperar plenamente.
O principal sintoma da depressão é a queda de energia e não a tristeza. É a energia vital da pessoa que está deprimida. Com isso, se a pessoa não tem o sintoma da tristeza, muitas vezes, sente dificuldade de identificar a doença, buscando outras justificativas para os outros sintomas apresentados, e só buscando o tratamento tardiamente, o que pode agravar o quadro.
Para o diagnóstico da depressão, são necessários pelo menos cinco dos seguintes sintomas durante um período de duas semanas:
– Humor deprimido na maior parte do dia, sentimento de tristeza, melancolia, vazio sem causa aparente. Em crianças e adolestecentes pode aparecer um humor irritável.
– Acentuada diminuição do interesse ou prazer em quase todas as atividades do dia; perda de interesse pela vida.
– Perda ou ganho significativo de peso sem estar de dieta ou diminuição ou aumento do apetite.
– Insonia ou hipersonia, em quase todas as noites.
– Agitação ou retardo psicomotor (observável pelos outros), em quase todas as atividades do dia. A pessoa se sente pesada, lenta ou com uma agitação improdutiva.
– Fadiga ou perda de energia, em quase todas as atividades do dia.
– Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva e inadequada.
– Diminuição da capacidade de concentração ou indecisão, em quase todas as atividades diárias.
As causas da depressão ainda não são bem identificadas. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais (perdas e eventos estressantes) influenciam o desencadeamento da doença. Por isso, recomenda-se que, ao se perceber esses sintomas, procure-se o médico imediatamente para o correto diagnóstico e para se dar início ao tratamento.
Entenda bem: tristeza e depressão não são sinônimos. A tristeza é um sentimento difícil, doloroso, mas é necessário para a superação das dificuldades, sendo inclusive, sinal de saúde. O mesmo não se pode dizer da depressão que, caso não seja tratada, pode comprometer toda a saúde física e mental do indivíduo.
sábado, 19 de novembro de 2011
Bullying: as faces de uma violência oculta
Uma violência física, mas, muitas vezes, psicológica: este é o bullying, termo que tem origem na palavra inglesa bully, que significa "brigão", "valentão". Na prática, traduz-se em atos de covardia, tirania, agressão, opressão, maus-tratos, ironias, que acontecem de forma repetitiva e não necessariamente com uma agressão física, mas na maioria das vezes acompanhado de tratamento ofensivo, ameaças e torturas psicológicas. Essas agressões possuem um caráter intencional e, muitas vezes, a pessoa que sofre o bullying pode ser abordada por uma ou por várias pessoas.
Forma de violência que tem crescido no mundo, pode fazer vítimas em diversos contextos sociais: escola, família, universidade, vizinhança, local de trabalho. Pode começar com um simples apelido "inofensivo", mas que pode ter grande repercussão para a pessoa atingida.
Sabemos que essa prática existe há muito tempo, mas nem sempre recebeu esse nome. Estudos mostram a preocupação de vários setores da sociedade com o crescente número desses casos de agressão, especialmente nas escolas.
Aquele que sofre com o bullying, muitas vezes, vive esse processo sozinho. Podemos observar que, além do isolamento ou da queda do aproveitamento escolar de uma criança ou jovem que passa por essa situação, ela também pode iniciar um processo de adoecimento psicossomático, de estado emocional, sintomas depressivos, estresse elevado; e tudo isso somado pode afetar sua personalidade. Ao ser ridicularizada a pessoa passa a não enfrentar mais o contato social e, aos poucos, perde o prazer em atividades sociais, como frequentar a escola, lazer ou qualquer situação em que necessite se expor, por medo de ser novamente vítima desse processo.
Esse fenômeno leva a pessoa vítima da agressão mobilizar seu medo, sua angústia e a reprimir a raiva e até mesmo a ter sentimentos de culpa, como se ela fosse responsável pelos ataques sofridos. Muitas vezes, não há denúncia, pois o agredido teme ser ainda mais perseguido; de forma que o agressor se vale desse silêncio como proteção e anonimato.
Um dado muito importante deve servir de alerta para todos nós: estudos mostram que, em 80% dos casos, aqueles que praticam esse tipo de violência afirmam que a causa principal desse comportamento é a necessidade de replicar em outras pessoas a violência que sofreram em casa ou na própria escola. As atitudes dessas pessoas envolvem a necessidade de dominar, de impor autoridade e coagir, desejando, na verdade, ser aceitas e pertencer ao grupo e de chamar a atenção para si. Mostra ainda a dificuldade de lidarem com seus sentimentos, de colocarem-se no lugar do outro e perceberem os sentimentos das pessoas.
Aqueles que agridem passam a ter um comportamento de distanciamento e dificuldade em alcançar um bom rendimento escolar; nota-se que valorizam muito a violência como fonte de poder e tais fatos podem levar a comportamentos desadaptados na fase adulta.
Nosso papel é trabalhar com os grupos sociais nos quais vivemos, começando pelo núcleo familiar, o trabalho de valorização de princípios como respeito às diferenças, a tolerância, a convivência fraternal e de acolhimento das pessoas, valorizando a harmonia e a disponibilidade e refazer sua história, pois embora deixe lembranças, é possível refazer o caminho de vida, tanto para agressor quanto para agredido. É importante que pais, educadores, religiosos, líderes comunitários e empresas possam conversar abertamente sobre esse assunto, visando propostas para reverter este quadro.
Se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, é importante que possamos espalhar uma contracultura de paz, especialmente nas crianças, que precisam ser moldadas e nelas semeadas boas sementes de paz, amor, harmonia. Vivemos um tempo de aprendizado de como lidar com isso: escolas, pais, agressores e agredidos, muitas vezes, não sabem o que fazer, mas o grande plano neste momento é aprender com o incentivo de gestos de compreensão, de cada vez mais cultivar o respeito às diferenças individuais e o olhar de fé e atitude de cada um de nós.
Forma de violência que tem crescido no mundo, pode fazer vítimas em diversos contextos sociais: escola, família, universidade, vizinhança, local de trabalho. Pode começar com um simples apelido "inofensivo", mas que pode ter grande repercussão para a pessoa atingida.
Sabemos que essa prática existe há muito tempo, mas nem sempre recebeu esse nome. Estudos mostram a preocupação de vários setores da sociedade com o crescente número desses casos de agressão, especialmente nas escolas.
Aquele que sofre com o bullying, muitas vezes, vive esse processo sozinho. Podemos observar que, além do isolamento ou da queda do aproveitamento escolar de uma criança ou jovem que passa por essa situação, ela também pode iniciar um processo de adoecimento psicossomático, de estado emocional, sintomas depressivos, estresse elevado; e tudo isso somado pode afetar sua personalidade. Ao ser ridicularizada a pessoa passa a não enfrentar mais o contato social e, aos poucos, perde o prazer em atividades sociais, como frequentar a escola, lazer ou qualquer situação em que necessite se expor, por medo de ser novamente vítima desse processo.
Esse fenômeno leva a pessoa vítima da agressão mobilizar seu medo, sua angústia e a reprimir a raiva e até mesmo a ter sentimentos de culpa, como se ela fosse responsável pelos ataques sofridos. Muitas vezes, não há denúncia, pois o agredido teme ser ainda mais perseguido; de forma que o agressor se vale desse silêncio como proteção e anonimato.
Um dado muito importante deve servir de alerta para todos nós: estudos mostram que, em 80% dos casos, aqueles que praticam esse tipo de violência afirmam que a causa principal desse comportamento é a necessidade de replicar em outras pessoas a violência que sofreram em casa ou na própria escola. As atitudes dessas pessoas envolvem a necessidade de dominar, de impor autoridade e coagir, desejando, na verdade, ser aceitas e pertencer ao grupo e de chamar a atenção para si. Mostra ainda a dificuldade de lidarem com seus sentimentos, de colocarem-se no lugar do outro e perceberem os sentimentos das pessoas.
Aqueles que agridem passam a ter um comportamento de distanciamento e dificuldade em alcançar um bom rendimento escolar; nota-se que valorizam muito a violência como fonte de poder e tais fatos podem levar a comportamentos desadaptados na fase adulta.
Nosso papel é trabalhar com os grupos sociais nos quais vivemos, começando pelo núcleo familiar, o trabalho de valorização de princípios como respeito às diferenças, a tolerância, a convivência fraternal e de acolhimento das pessoas, valorizando a harmonia e a disponibilidade e refazer sua história, pois embora deixe lembranças, é possível refazer o caminho de vida, tanto para agressor quanto para agredido. É importante que pais, educadores, religiosos, líderes comunitários e empresas possam conversar abertamente sobre esse assunto, visando propostas para reverter este quadro.
Se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, é importante que possamos espalhar uma contracultura de paz, especialmente nas crianças, que precisam ser moldadas e nelas semeadas boas sementes de paz, amor, harmonia. Vivemos um tempo de aprendizado de como lidar com isso: escolas, pais, agressores e agredidos, muitas vezes, não sabem o que fazer, mas o grande plano neste momento é aprender com o incentivo de gestos de compreensão, de cada vez mais cultivar o respeito às diferenças individuais e o olhar de fé e atitude de cada um de nós.
O sentimento de culpa
A culpa atormenta a muitos, muitas vezes de forma tão intensa que pode “travar” a vida da pessoa. Ela traz junto a si tristeza, o desconforto e a ansiedade. É um sentimento imediato, irracional, de angústia e de autocondenação que, às vezes, atormenta-nos e nos faz sentir dores de estômago.
Mas de onde nasce este sentimento? A culpa nasce do conceito que trazemos dentro de nós do que é certo ou errado, do que é nosso dever fazer ou do que não devemos fazer. Conceitos introjetados em nós de acordo com a cultura em que vivemos. Ele surge [sentimento de culpa] quando contrariamos esses conceitos.
Quando a pessoa possui uma noção distorcida do próprio poder ou traz dentro de si conceitos muito rígidos e inflexíveis, noções desumanas de certo ou errado, tende a se sentir excessivamente culpada. Às vezes a culpa se refere não ao seu pesar por ter perdido o ideal, mas ao desapontamento por não ver realizado o desejo de ser amada, reconhecida, valorizada.
Outras pessoas, por não conseguirem deparar com o próprio erro, tendem a sempre colocar a culpa nos outros. Por outro lado, a culpa é importante no nosso processo de crescimento pessoal e amadurecimento humano, e aqueles que são destituídos desse sentimento, vivem num mundo sem moral e sem lei, o que pode ser muito perigoso e até doentio.
A culpa, portanto, tem diversas nuances: pode ser um sentimento destrutivo e infantil, que nos fecha em nós mesmos e nos impede de amadurecer, e pode ser um sentimento construtivo, essencial para sermos pessoas responsáveis e capazes de crescer. A culpa positiva nasce da comparação entre o meu “eu” e os valores que me solicitam: a consciência de ter transgredido um estilo de vida livremente aceito, ou seja, nasce da consciência de ter transgredido um valor importante para mim (sinto-a, porque perdi o verdadeiro sentido de minha vida). Nasce da capacidade de julgarmos a nós mesmos em termos dos valores morais que trazemos interiorizados. Nesse caso, quando a pessoa depara com o sentimento de culpa, o que acontece é uma atitude de autocrítica, de percepção do próprio erro e a decisão de mudança de comportamento e de postura diante do próprio erro.
Aqueles que possuem dificuldade para lidar com os próprios limites, erros, fracassos, incapacidades, tendem a se martirizar e se culpar de forma excessiva. A causa da culpa destrutiva pode ser o medo do castigo (real ou imaginário) proveniente dos outros ou da própria pessoa que tem esse sentimento, ou seja, o medo de ser castigada pelos outros ao ser descoberta em seu erro, ou uma tendência à autopunição e à autocondenação, na qual a pessoa se martiriza pelo próprio erro, travando toda a sua vida futura.
Aprender a reconhecer a própria culpa é aprender a reconhecer que temos limites, que somos frágeis, que somos humanos e, portanto, erramos.
Existem pessoas que fazem um ideal de si mesmas tão alto que isso se torna algo inatingível e, com isso, elas nunca conseguem estar à altura dos próprios ideais, caindo numa autocobrança impiedosa. Não podemos nos esquecer de que todos nós, homens e mulheres, trazemos em nós virtudes e defeitos, riquezas notáveis e incoerências.
Reconhecer a nossa culpa exige coragem para reconhecermos nossas próprias limitações. Reconhecer a própria culpa é essencial para que brote uma nova postura diante de nós mesmos e do mundo, sem cobranças, sem acusações, sem autopiedade.
Precisamos aprender a ter uma justa estima de nós mesmos, uma autoimagem correta e normal, no reconhecimento de que somos dotados de muitos elementos positivos e, ao mesmo tempo, possuímos muitos contornos limitantes que dificultam o agir. Ter uma imagem realista de nós mesmos, reconhecendo que não somos a pessoa que fomos no passado, mas que ainda não somos a pessoa que seremos no futuro.
Que tipo de sentimento de culpa você traz dentro de si? Uma culpa destrutiva, por medo de ser castigado ou por não admitir seus próprios erros? Ou uma culpa positiva, que nasce da consciência de nossa possibilidade de errar e que o leva a buscar ser cada dia melhor?
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Apoio familiar no adoecimento
Ao passar pelo adoecimento físico ou psíquico de um parente, reconhecemos situações, muitas vezes, vividas numa primeira vez, que passam, por vezes, a desestruturar o ambiente familiar. No momento em que uma doença, em grau maior ou menor de gravidade, é detectada, a pessoa passa por um momento de desequilíbrio, cujo tempo de duração pode variar. A enfermidade, do ponto de vista emocional, é percebida como algo ameaçador e limitante, gerando considerável esforço para confrontá-la e aceitá-la.
Se a família é o primeiro grupo no qual estamos inseridos, o apoio que ela dá ao paciente revela-se fundamental tanto na recuperação como na aceitação da enfermidade. Estudos revelam que pacientes, quando são acompanhados por sua família com maior constância, demonstram reações positivas acerca da melhora e superação. O tempo é um fato importante na aceitação da condição do paciente; inicialmente, percebe-se situações de choque, tristeza e negação, como os principais sentimentos manifestados por ele. O tempo traz aceitação facilitada por alguns e dificultada por outros. Muitas vezes, a própria família faz com que a aceitação da doença seja mais dificultada ao cultivar sentimentos de desesperança e ansiedade.
Se a família é o primeiro grupo no qual estamos inseridos, o apoio que ela dá ao paciente revela-se fundamental tanto na recuperação como na aceitação da enfermidade. Estudos revelam que pacientes, quando são acompanhados por sua família com maior constância, demonstram reações positivas acerca da melhora e superação. O tempo é um fato importante na aceitação da condição do paciente; inicialmente, percebe-se situações de choque, tristeza e negação, como os principais sentimentos manifestados por ele. O tempo traz aceitação facilitada por alguns e dificultada por outros. Muitas vezes, a própria família faz com que a aceitação da doença seja mais dificultada ao cultivar sentimentos de desesperança e ansiedade.
A família pode ser uma grande fonte de cura ao promover uma visão de esperança, fé e de disponibilidade (pois, muitas vezes, o paciente sente incomodar a família) e ao transmitir, por mais difícil que seja, a força que a pessoa adoecida não tem nesse momento. O suporte social, especificamente o familiar, possibilita às pessoas enfrentarem os seus problemas de modo mais eficaz, amenizando a dor e o sofrimento, diminuindo a ansiedade e a depressão, fazendo com que estejam emocionalmente mais estáveis.
É importante reconhecer que uma pessoa adoecida vive muitas fantasias a respeito do seu diagnóstico; muitas destas são criadas por aquilo que ela ouviu do médico, pelas crendices, por elementos conscientes ou inconscientes gerados a partir do que viu ou viveu, as quais [fantasias] podem também fazer parte do imaginário da família. Para que ambos possam reconhecer e compreender as limitações e perdas que a doença acarreta, é importante que adaptações sejam feitas e que aprendam a lidar com as mudanças desse tempo.
Usar a expressão da verdade do que está ocorrendo sempre é um fator muito importante; quanto mais conscientes estamos, tanto mais possibilidades de compreensão teremos para passar ao paciente. É importante estimulá-lo para que, à medida do possível, possa retomar sua vida e voltar à normalidade considerando sua nova condição. Além disso, é importante que os sentimentos das pessoas envolvidas, como o enfermo e sua família, não interfiram na vida de cada um e que seus sentimentos sejam trabalhados e vivenciados de forma adequada. Fica aqui o alerta: muitas vezes a família tende a um sofrimento e depressão maior do que o próprio paciente. Por isso, é importante que todos possam compreender o que ocorre nesse momento, acalmando sentimentos e ansiedade latentes.
Quando a doença tem um significado para toda a família, possibilitamos que ela seja compreendida de forma mais efetiva. Há possibilidade de uma reorganização familiar para acompanhar esta pessoa, bem como facilitar uma vivência coletiva, evitando a sobrecarga em um dos membros apenas. Como núcleo central de nossa formação, a família que nega a doença, nega também que adoecer faz parte do ciclo da vida, alimentando fantasias que não favorecem o processo de cura ou melhora dos sintomas do enfermo
Não temos dúvida de que todo o cenário do adoecimento traz sofrimento para ambas as partes [enfermo e família], mas o cuidado, a fé, a esperança e a busca de ajuda especializada, quando já não temos força para superar os desafios da enfermidade, bem como as práticas espirituais, permitirão que consigamos transcender esta etapa.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Crises existenciais
Todos passamos por crises existenciais durante toda a vida. É comum ouvirmos falar sobre a crise relacionada às fases da vida: crise da juventude, da pré-adolescência, do idoso, dos 40 anos, dos 7 anos de casamento, e tantas outras.
Muitos podem fazer a seguinte pergunta: "O que fazer, então, com essa crise?"
Podemos perceber, em nossos relacionamentos, aquele amigo ou parente que, por vezes, insiste em permanecer num ciclo de repetição e de dependência do processo de crise, como se isso fosse uma forma de vida.
Crise é a palavra que nos leva a pensar numa atitude de mudança. Uma empresa em crise precisa tomar atitudes para pagar contas, aumentar sua produção, ou qualquer outra decisão que ajude a superar aquele tempo. Se fizermos uma comparação, nós também podemos funcionar dessa forma diante de uma crise pessoal.
Pergunte-se:
Quais saídas eu tenho?
Com quem posso contar?
Eu fiz uma análise racional dos comportamentos e atitudes que estou tendo diante da vida?
Coloquei na balança os prós e os contras daquilo que estou fazendo ou deixando de fazer comigo e com as pessoas que me cercam?
Quando destaco a "análise racional" quero dizer que precisamos fazer uma análise real das situações, sem nossos melindres ou nossas defesas. Acho muito importante ressaltar que, muitas vezes, nos colocamos no papel de vítimas das situações, como se não pudéssemos sair delas ou o mundo precisasse mudar para que nós fôssemos felizes.
Um exemplo: estou fazendo um tratamento médico e, por fim, o médico diz que estou curada, que não mais precisarei de remédios. Fico muito chateada com esse profissional, pois não acredito na cura e continuo a desejar os remédios e até mesmo duvido dele. Será que realmente o médico está errado ou nossa necessidade é a atenção que recebíamos enquanto estávamos doentes e agora não a teremos mais (pelo menos nessa área)? O que pode nos causar mais medo nessa fase é que voltaremos a ser "pessoas normais", que "voltaremos para o mundo" e, por vezes, nos apoiamos numa dependência que nem sempre é sadia, ou seja, uma dependência que faz parte da insegurança e sensação de abandono.
Nossas dependências afetivas são uma grande fonte de crise em nossa existência, mas a vida é feita de períodos de mudança e transformação. Para lidar com isso precisamos amadurecer nossas emoções, controlar nossos pensamentos e impulsos (muitas vezes, impulsos destrutivos em nossos relacionamentos), o que pode levar algum tempo.
É um processo que pode provocar certo sofrimento, isso é verdade, porém, a sensação de superar, de vencer, de ultrapassar os limites e de fechar ciclos, certamente, será muito mais benéfica e trará aprendizados valiosos para cada pessoa que resolver fazer essa escolha.
Sempre é tempo de fazer uma revisão de vida, estabelecer metas concretas em busca da resolução das nossas crises, com fé e perseverança.
Muitos podem fazer a seguinte pergunta: "O que fazer, então, com essa crise?"
Podemos perceber, em nossos relacionamentos, aquele amigo ou parente que, por vezes, insiste em permanecer num ciclo de repetição e de dependência do processo de crise, como se isso fosse uma forma de vida.
Crise é a palavra que nos leva a pensar numa atitude de mudança. Uma empresa em crise precisa tomar atitudes para pagar contas, aumentar sua produção, ou qualquer outra decisão que ajude a superar aquele tempo. Se fizermos uma comparação, nós também podemos funcionar dessa forma diante de uma crise pessoal.
Pergunte-se:
Quais saídas eu tenho?
Com quem posso contar?
Eu fiz uma análise racional dos comportamentos e atitudes que estou tendo diante da vida?
Coloquei na balança os prós e os contras daquilo que estou fazendo ou deixando de fazer comigo e com as pessoas que me cercam?
Quando destaco a "análise racional" quero dizer que precisamos fazer uma análise real das situações, sem nossos melindres ou nossas defesas. Acho muito importante ressaltar que, muitas vezes, nos colocamos no papel de vítimas das situações, como se não pudéssemos sair delas ou o mundo precisasse mudar para que nós fôssemos felizes.
Um exemplo: estou fazendo um tratamento médico e, por fim, o médico diz que estou curada, que não mais precisarei de remédios. Fico muito chateada com esse profissional, pois não acredito na cura e continuo a desejar os remédios e até mesmo duvido dele. Será que realmente o médico está errado ou nossa necessidade é a atenção que recebíamos enquanto estávamos doentes e agora não a teremos mais (pelo menos nessa área)? O que pode nos causar mais medo nessa fase é que voltaremos a ser "pessoas normais", que "voltaremos para o mundo" e, por vezes, nos apoiamos numa dependência que nem sempre é sadia, ou seja, uma dependência que faz parte da insegurança e sensação de abandono.
Nossas dependências afetivas são uma grande fonte de crise em nossa existência, mas a vida é feita de períodos de mudança e transformação. Para lidar com isso precisamos amadurecer nossas emoções, controlar nossos pensamentos e impulsos (muitas vezes, impulsos destrutivos em nossos relacionamentos), o que pode levar algum tempo.
É um processo que pode provocar certo sofrimento, isso é verdade, porém, a sensação de superar, de vencer, de ultrapassar os limites e de fechar ciclos, certamente, será muito mais benéfica e trará aprendizados valiosos para cada pessoa que resolver fazer essa escolha.
Sempre é tempo de fazer uma revisão de vida, estabelecer metas concretas em busca da resolução das nossas crises, com fé e perseverança.
Vocação: Família
Ser casal é demonstrar todo o fascínio e também toda dificuldade, ligados à realidade da soma que o casal resulta: um + um = a três. Ou seja, ao mesmo tempo, na sua dinâmica, duas individualidades e uma conjugalidade. Como ser um sendo dois? Como ser dois sendo um?
Seja pela velocidade das informações, do avanço da tecnologia e da pressão advinda da modernização, algo é invariável: pessoas sempre serão pessoas, com suas individualidades e características próprias. Neste cenário, algo que se torna latente é a capacidade com que desejamos que nossas relações sejam “fast”, “rápidas”. E nessa corrida, pouco paramos para pensar, muito menos para avaliar o outro num relacionamento. Já reparou como é muito mais fácil desistir da pessoa e partir para outra do que parar, refletir, conversar, buscar uma nova forma de ser? É é isso mesmo... Parece que vamos “trocando de casal” assim como trocamos de carro ou computador. Mas, onde ficam os valores pertencentes à família?
O grande erro é pensar que um relacionamento sobrevive de paixão, e isso é uma ilusão.
Existem casamentos que ocorrem rapidamente, como no tal “amor à primeira vista”. Particularmente, ainda sou favorável a um processo de conhecer, aproximar-se, vivenciar as famílias um do outro. Conhecer o outro é conhecer também sua história: a educação recebida, a trajetória espiritual e humana, alguns eventos ou situações que possam condicionar seu futuro, experiências positivas e negativas que sejam contribuintes ou não no processo de formação (afinal de contas, eu não caso apenas com a pessoa, mas viverei também a influência familiar advinda com ela).
Lembre-se do quanto é valioso pensar naquilo que aceitamos com relação às diferenças um do outro. Alguns casais vivem diferenças nas crenças, mas conseguem administrá-las de forma muito tranquila. Outros, por sua vez, nem conseguem se imaginar casando numa religião diferente da sua. Mas e as divergências? Claro que elas sempre existirão em nossas vidas, mas o diferencial é a forma como as trataremos. Muitos casais encontram alegria quando tudo vai bem financeiramente; mas, na primeira dificuldade, iniciam-se os problemas, ou seja, de nada adiantou. Devemos ter clareza de que as pessoas não mudam com facilidade; quanto mais idade nós temos, tanto mais fixados interiormente estarão nossos conteúdos pessoais, nossas crenças, e com isso, mais dificuldade teremos para deixar um vício, fazer algo diferente, ver as coisas de outra forma.
Vivenciar um casamento dos pais que tenha sido conturbado não quer dizer que viveremos assim nossa vida pessoal de casados; muitas vezes, temos este padrão errado de pensar ou negamos a possibilidade do casamento motivados por essa questão. O mais importante nestes casos é discernir que eu não sou meu pai nem minha mãe e que posso construir uma história diferente daquela construída por eles.
Namorar, o início e a base de tudo: a fase do namoro é um dos passos mais importantes para a continuidade ou não de um relacionamento. É claro que não afirmo aqui com isso que namorar é garantia de um casamento eterno, mas, certamente, o processo de conhecimento do casal. Os tempos de cada fase de conhecimento existem. Portanto, tudo aquilo que é relâmpago pode apenas prejudicar as pessoas.
Quero dizer que casamento é vocação, dedicação mútua, é um ato de amor e tudo aquilo que a palavra "amor" engloba. Portanto, perceba se você que deseja se casar está aberto a todas as faces que o casamento requer de uma pessoa. Assim como uma vocação profissional, a vocação pelo estado de vida, seja ele o matrimônio, o celibato, a vida religiosa em suas várias dimensões, deve ser pautada nos valores que aquele modelo de vida possui e não apenas nos ideais ou sonhos que eu plantei em minha forma de ver o mundo. A partir da realidade com o cenário das aspirações pessoais de cada um é possível aproximar-se de uma forma mais realista do rumo que desejo para minha vida.
Que na busca pela vocação do ser família possamos vivenciar a família que promove a saúde e o crescimento emocional saudável dos seus membros, que possamos viver alegrias e dificuldades com sabedoria e maturidade favorecendo uma sociedade também mais saudável.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Desencontros de gerações
Quando percebemos mãe e filha adolescente em relacionamento é interessante notar que temos duas mulheres frente a frente vivendo momentos de vida totalmente diferentes. A mãe já passou por tudo aquilo que sua filha passará e isso fará a diferença na relação! Conviver com o adolescer é algo bastante marcante e mexe consideravelmente com a vida das famílias; a mãe, em especial, é aquela que acompanha bem de pertinho tais mudanças, não apenas as corporais, mas as emocionais também.
A filha está abandonando o corpo de menina para o corpo de mulher, despertando assim sua sexualidade. A jovem procura independência, liberdade, menos controles dos pais, mesmo não tendo qualquer experiência a este respeito. O medo (sim, o medo!) existe, mas a jovem dificilmente confessará seus temores aos pais. Misturam-se a impulsividade, a agressividade, a instabilidade e a contradição. Tantos sentimentos diferentes e todos eles misturados.
Quais são os comportamentos esperados nesse período?
A jovem rivaliza com a mãe, desafia as convenções, estabelece seus padrões de conduta. A jovem fala sobre coisas que não ficam claras e também não dá clareza sobre nada. É aí que entra a figura da mãe como aquela que, muitas vezes, terá de traduzir o que a filha diz; as mensagens nem sempre são claras: pede perdão ou pede ajuda “entre palavras, nas entrelinhas….” A filha exige que seja tratada como “gente grande”, mas ainda não se esqueceu dos seus comportamentos infantis. É como se a jovem vivesse o luto pelo corpo perdido, pela transição para uma fase tão desejada, mas ao mesmo tempo, tão assustadora; e, muitas vezes, não sabe para onde ir, e os pais, a mãe em especial, muitas vezes, sentem-se incapazes de dar o suporte necessário.
Vamos lembrar de um ponto importante: como tratar as emergências adultas e o tratamento que muitas vezes ela assim exige, com momentos, necessidades e atitudes ainda tão infantis?
É o desencontro entre a própria geração! A jovem que vê desabrochar o corpo de adulta, as pressões de um mundo adulto, mas que muitas vezes, ainda não é madura o suficiente para perceber-se assim ou para se reposicionar em sua idade.
Parece uma “missão impossível”? Muitas vezes, sim. Os pais, a mãe em especial, precisam mostrar interesse, mas não invadir. Porém, nessa tentativa, muitas vezes se afastam da jovem, que, numa fase de tanta influência por terceiros, pode se deixar levar por referenciais nada positivos. Fique de olho!
É importante pensar que adolescentes, homens e mulheres, fazem seus pais “reviverem” a sua própria história como jovens. Mães, muitas vezes, revivem a adolescência, quando confrontadas com a jovialidade dos filhos. Contudo, para a mãe, o que se percebe é uma outra fase de vida: o amadurecimento e, por vezes, estão vulneráveis, sensíveis pela valorização da linda filha juvenil, pois podem estar perdendo a beleza, aquela juventude que para elas deixa de existir, mas, na verdade, se renova, é a beleza de cada fase de nossa vida!
Por fim, os papéis que se misturam, as idades com seus fatores emocionais específicos, todos entrelaçados numa única teia, vão se confundindo, mas ao mesmo tempo se solidificando. Reações muitas vezes inconscientes são assim vividas, mas especialmente, a relação mãe-filha/filho-pais deve ser coberta de muita compreensão, amor e receptividade nessa fase tão importante da vida!
Um tempo para ser feliz!
Dê um tempo para trabalhar;
Este é o preço do sucesso.
Dê um tempo para pensar;
esta é a fonte do poder.
Dê um tempo para brincar;
este é o segredo da juventude.
Dê um tempo para ler;
esta é a base do conhecimento.
Dê um tempo para desfrutar com seus entes queridos,
esta é a fonte da felicidade.
Dê um tempo para amar;
este é o segredo da vida.
Dê um tempo para rir;
assim os problemas serão mais leves.
Dê um tempo para rezar;
e encontrará paz em seu coração.
Dê um tempo para planejar;
porque o planejamento é o segredo
para conseguir todo o tempo
para tudo o que foi dito antes.
Este é o preço do sucesso.
Dê um tempo para pensar;
esta é a fonte do poder.
Dê um tempo para brincar;
este é o segredo da juventude.
Dê um tempo para ler;
esta é a base do conhecimento.
Dê um tempo para desfrutar com seus entes queridos,
esta é a fonte da felicidade.
Dê um tempo para amar;
este é o segredo da vida.
Dê um tempo para rir;
assim os problemas serão mais leves.
Dê um tempo para rezar;
e encontrará paz em seu coração.
Dê um tempo para planejar;
porque o planejamento é o segredo
para conseguir todo o tempo
para tudo o que foi dito antes.
Fim de namoro
E o namoro acabou... E com ele se foram sonhos, planos, certezas. Parece que a melhor coisa que havia na sua vida foi perdida: Ou a pessoa com quem você namorou; ou o próprio namoro. Você já pensou nisso - Do que você sente mais falta: Da pessoa com quem você se relacionou, ou da relação? O que você acha de si mesmo hoje? Aquela pessoa que partiu, o que ela representava para você? Aquela pessoa pode ter sido alguém que te mostrou o teu valor (e você passa a achar que só vale alguma coisa aos olhos dela). Quanta coisa você aprendeu com aquela pessoa? Quanto você sofreu com essa relação, acreditando, buscando, se dedicando? Quanta coisa boa você descobriu em si mesmo, e que nem mesmo se dava conta? São tantas as coisas que precisamos avaliar ao fim de um namoro!
O namoro acabou... Você já tentou de tudo, mas o vaso quebrou. Alguns ficam ainda tentando remendar... Não dá! É então necessário um tempo... Mas quem aceita? Busca-se desesperadamente alguma coisa que ocupe o lugar daquele relacionamento que terminou. Alguns caem na bebedeira, outros ficam desesperados por uma festa, e a maioria sai desesperado em busca de novos relacionamentos. E aí está um problema: Como se pode pensar em começar algo novo, se não foi assimilado aquilo que foi vivido? O grande sinal de que é necessário um tempo de solidão, é exatamente a dificuldade que há em encarar o vazio deixado. Esse tempo de solidão é necessário para avaliar aquilo que foi fecundado durante aquele relacionamento anterior. É necessário também, pois com certeza quando se sai de um relacionamento assim, se sai muito machucado... é necessário um tempo para que as feridas cicatrizem. Quantas pessoas, a fim de sair da ‘fossa’ acabam se agarrando à primeira ilusão que surge? E quantos sofrem por isso? Quantos estragam a nova relação, comparando com a anterior (e isso só aumenta a saudade do que se foi), ou levando para a nova relação todos os vícios que foram adquiridos?
É preciso encarar. O namoro acabou; o vaso quebrou. É hora de transferir o líquido para um odre novo. Só Deus pode fazer um odre novo, e é Ele também quem te resgata, quem impede que o líquido (seus sonhos, esperanças, planos) escoe e se perca. E nesse odre novo é que você vai se derramar. Mas assim que a água é despejada, o que você vê? Turbulência. É essa a turbulência que você experimenta naquele primeiro momento. Mas se você espera um pouco, deixando aquela água aquietar-se, o que acontece quando você for olhá-la novamente? Você pode contemplar o seu reflexo! E somente quando esperamos nossas inquietações acalmarem, temos condições de realmente entender o que foi trocado naquela relação; o que foi fecundado; o que foi doado... E se ficar sem aquela pessoa dói tanto, pare para pensar: O que você não consegue fazer sozinho? Qual o pensamento mais freqüente agora que está sozinho outra vez? O que você vale?
Veja bem: Deus disse que não é bom que o homem fique só (Gen 2,18). Mas a pior solidão talvez seja aquela que se experimenta nas relações em que falta o amor. O amor a Deus sobre todas as coisas, o amor a si mesmo, e o amor um ao outro. Muitas pessoas se engajam nesses namoros para disfarçarem suas dificuldades sociais, familiares ou afetivas. É hora de deixar o amor de Deus falar mais alto, e confiar na palavra Dele, que criou, para o homem, uma ajuda que lhe seja adequada (Gen 2,18). Você, homem, mulher, que hoje vive a espera, confie na ação de Deus na sua vida, acredite que há uma pessoa adequada para você. Basta você viver de acordo com aquilo em que acredita, e não em função das feridas acumuladas. Hoje já é tempo de você honrar, respeitar e dignificar a esposa, o esposo, os filhos que Deus tem para você. Confiar em Deus é viver essa esperança a cada dia.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Superstição
A história da humanidade está repleta de relatos relacionados à superstição. Medo de gato preto, não passar debaixo de escadas, botar a imagem de Santo Antônio de ponta-cabeça no copo d’água, dentre tantas outras, são histórias que permeiam a vida de todos nós.
As superstições são tão antigas quanto a humanidade. Estão presentes na história e associadas a rituais pagãos em que as pessoas louvavam a natureza.
Quem nunca ouviu falar de uma delas, não é mesmo? Há séculos convivemos com esses costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram.
Algumas dessas práticas são tão presentes em nosso cotidiano que as multiplicamos automaticamente em nossas vidas.
Há relatos de que a roupa branca utilizada por muitos, no Réveillon, é influência de tribos africanas que vieram para o Brasil no período da escravidão, cor que traduziria paz e purificação. Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos. Por acreditarem que as árvores seriam morada dos deuses, batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos que rondavam, chamando o poder das divindades.
O termo "superstição" vem do latim "superstitio" e se origina no que acreditamos a partir do conhecimento popular. Trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento ou ainda algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor "sorte" em determinada situação.
Desde a antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas a aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte àqueles que seguissem determinadas práticas.
Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido, mas cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente, que, muitas vezes, vem de modo fácil e tranquilo. Usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo. A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. "Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais 'minado' por toda sorte de crendices" [...]. "Sabe-se também que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos", revela o autor.
Estamos em pleno seculo XXI, mas ainda há muitos fatos assim, sem uma base exata; e a verdade é que até aqueles que são mais descrentes, céticos, muitas vezes vão atrás da "boa sorte". A verdade é que por mais que digam que a religião possa carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois religião não é magia.
Ato supersticioso é o fato de alguém carregar um talismã, evitar situações, praticar atos de sorte ou coisas do gênero. Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; já a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.
O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objeto ou situação um caráter de favorecimento e crença.
E você? Já parou para pensar naquilo que cultiva e acredita? Será que tem dado mais valor às superstições do que à sua vida de cristão? Fica uma reflexão para revermos como cada um de nós assume medos, crenças e crendices que tantas vezes mobilizam nossas vidas. Deixem seus comentários sobre este tema! Abraço fraterno!
As superstições são tão antigas quanto a humanidade. Estão presentes na história e associadas a rituais pagãos em que as pessoas louvavam a natureza.
Quem nunca ouviu falar de uma delas, não é mesmo? Há séculos convivemos com esses costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram.
Algumas dessas práticas são tão presentes em nosso cotidiano que as multiplicamos automaticamente em nossas vidas.
Há relatos de que a roupa branca utilizada por muitos, no Réveillon, é influência de tribos africanas que vieram para o Brasil no período da escravidão, cor que traduziria paz e purificação. Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos. Por acreditarem que as árvores seriam morada dos deuses, batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos que rondavam, chamando o poder das divindades.
O termo "superstição" vem do latim "superstitio" e se origina no que acreditamos a partir do conhecimento popular. Trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento ou ainda algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor "sorte" em determinada situação.
Desde a antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas a aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte àqueles que seguissem determinadas práticas.
Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido, mas cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente, que, muitas vezes, vem de modo fácil e tranquilo. Usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo. A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. "Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais 'minado' por toda sorte de crendices" [...]. "Sabe-se também que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos", revela o autor.
Estamos em pleno seculo XXI, mas ainda há muitos fatos assim, sem uma base exata; e a verdade é que até aqueles que são mais descrentes, céticos, muitas vezes vão atrás da "boa sorte". A verdade é que por mais que digam que a religião possa carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois religião não é magia.
Ato supersticioso é o fato de alguém carregar um talismã, evitar situações, praticar atos de sorte ou coisas do gênero. Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; já a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.
O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objeto ou situação um caráter de favorecimento e crença.
E você? Já parou para pensar naquilo que cultiva e acredita? Será que tem dado mais valor às superstições do que à sua vida de cristão? Fica uma reflexão para revermos como cada um de nós assume medos, crenças e crendices que tantas vezes mobilizam nossas vidas. Deixem seus comentários sobre este tema! Abraço fraterno!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Ser mãe, eterno aprendizado
É comum dizer que a mulher, pela sua natureza, traz em si o dom de acolher e o dom da maternagem, ou seja, de acolher o outro com o amor filial. Esta é a graça de saber que já somos amados mesmo antes de ser gerados, é graça e dom de Deus o amor maternal.
Lendo e convivendo com genitoras que nos trazem diversas histórias de vida, aprendizados, experiências e gostariam de trocar a experiência da formação e aprendizado dos filhos.
O vínculo materno é algo estabelecido muito antes do nascimento e é o primeiro evento de organização psíquica (embora, primitivo) de uma criança; neste sentido, a mãe se torna um elemento primordial no cuidado da criança, na observação dos seus sentimentos e emoções, na formação de sua identidade. É por meio da mãe, seja ela com vínculo sanguíneo ou não, que damos início ao desafio de ser seres humanos e conviver em sociedade.
É na relação mãe-bebê que também a mãe também se realiza, partindo do princípio de que tudo é troca, mãe-bebê crescem na interação e na maturidade, com formas de ganho vivenciadas desde o princípio da relação. Mais do que instinto, ser mãe é algo que prende nossa atenção pelo fato de envolvermos outros aspectos, como comportamentos aprendidos e experiências de vida que nos tornaram diferentes no contato com nossos filhos.
Acho importante tocar neste aspecto: por vezes, as mães estão insatisfeitas no modo como têm realizado seu papel. Aí é hora de aceitar suas dificuldades, aprender com outras mães, buscar em sua família bons exemplos de maternidade. O que devemos evitar é aquele rótulo de que, por nossos sofrimentos de vida, repassemos tudo isso para nossos filhos. Creio ser este o maior erro. Sabe aquela frase que começa assim: “Filho meu não faz isso...” E “Filha minha se engravidar fora do tempo vai ser botada pra fora de casa....”. Ouvimos isso milhares de vezes. Mas, será o melhor caminho?
Ser mãe é cuidar, trazer para perto, conversar; chegamos então ao X da questão: nossa relação com os filhos não é apenas instintiva; é também intuitiva; perceber mais as reações do filho, as amizades, as vivências e os hábitos dele. Quebrar uma barreira que possa existir entre você e seu filho, que é muito mais uma barreira “mental” imposta por você, dizendo o que você deve ou não tratar com ele. A relação mãe-filho sofre influência marcante da cultura, do ambiente social, religioso, financeiro, da nossa saúde física e mental, do nosso acesso à educação, ao lazer, ao trabalho, ao descanso, à dignidade, ao reconhecimento.
Reciclar! Reciclamos nosso conhecimento no trabalho, na escola e por que não na forma de conduzir nossa relação com nossos filhos? A melhor educação não é a mais cara ou cheia de recursos, mas a que deixa lembranças emocionais positivas; esta vivência é muito especial para cada ser humano. Se você não viveu isso, procure trazer para seu filho o sentimento de pertencer, de ser acolhido, oferecendo-lhe segurança. A segurança oferecida é ponto-chave para que seu filho também se sinta seguro, mesmo quando não for bem na prova da escola, quando perder o jogo do time ou não possuir aquele tênis “da hora” que todo amigo tem.
Mãe não é aquela que cede, que concede, que libera e facilita a vida; mãe também abraça, acolhe, esbraveja, chora, também precisa de colo e de proteção. Afinal, ser mãe não é ser "mulher maravilha" com um cinturão cheio de superpoderes e ter todas as respostas em mãos, mas ganhar um espaço com seu filho; sim, dar a ele um espaço de escuta, um espaço de amor, de acolhida. É a graça de vivenciar vários papéis ao mesmo tempo: ser mãe-mulher-cidadã-esposa-profissional! Muitos papéis para esta mãe, que vai moldando seu jeito de ser e atender todas as necessidades apresentadas; capacita sua forma de entender seus aspectos humanos e estando bem psicologicamente, também contribua no desenvolvimento saudável de seus filhos. Viver as alegrias e sofrimentos que ser mãe representa, unidas à fé, à esperança, ao amor-doação. É saber criar seus filhos e saber gerá-los para a vida.
Que lindo presente é ser mãe! Um papel que, na verdade, nunca acaba; ser mãe está e sempre estará em sua vida como a experiência mais transformadora que uma pessoa pode viver. Tudo isso faz com que você seja tão especial e importante na vida de seus filhos!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Advogado Fiel
Não vou me preocupar com as perseguições
Com as pedras que me lançam, Jesus está por perto
Eu posso confiar, eu posso descansar, Jesus está por perto
Com as pedras que me lançam, Jesus está por perto
Eu posso confiar, eu posso descansar, Jesus está por perto
Pra falar atire a primeira pedra
Aquele que não tem pecado, aquele que não erra
Pra me defender diante do inimigo
Tomar minha dor, pra chorar comigo
Pra me sustentar debaixo de Tua destra
Isso é fato consumado, os meus casos impossíveis
Serão sempre encerrados pelo meu advogado
Aquele que não tem pecado, aquele que não erra
Pra me defender diante do inimigo
Tomar minha dor, pra chorar comigo
Pra me sustentar debaixo de Tua destra
Isso é fato consumado, os meus casos impossíveis
Serão sempre encerrados pelo meu advogado
Advogado fiel, advogado fiel O meu Jesus é pra mim..Advogado Fiel
Os riscos à vida alheia
A atual sociedade global fez uma evidente opção pela utilização prioritária de motos e carros como meios de transporte. Nos últimos anos tem crescido vertiginosamente os números relacionados à produção da indústria automobilística e à adesão das pessoas a este modelo de locomoção.
Ocorre que essa postura mundial, tão bem acolhida pela sociedade brasileira, tem trazido importantes consequências. Dentre elas, possivelmente, a mais grave diz respeito ao elevado número de mortes que têm sido causadas no trânsito. O Brasil, infelizmente, é um dos líderes mundiais nestas estatísticas. Estudos do Ministério da Justiça, publicados no início deste ano noticiam que mais de 8 mil pessoas morreram no trânsito brasileiro no ano de 2008. E pior: O número de acidentes vem sofrendo uma curva ascendente e as vítimas são majoritariamente jovens entre 15 e 29 anos.
Uma vez mais, a solução para o problema vai além da edição de normas ou da exigência da população por providências políticas que venham a minorar os eventos danosos. É evidente que ações governamentais são essenciais e precisam ser implementadas. Contudo, uma postura mais engajada e menos complacente da sociedade, certamente, trará efeitos mais rápidos e efetivos quando o assunto for trânsito.
Por exemplo, quão grande não é a tolerância com relação ao álcool e à direção. É muito comum entender-se como natural que uma pessoa que tenha tomado “apenas uma cervejinha” assuma o volante. Ou porque está “bem e sóbria” ou então porque vai dirigir por “apenas alguns poucos quilômetros”. Chega a ser intrigante a organização, hoje, de uma sociedade tão intolerante com determinadas condutas e, ao mesmo tempo, em relação a determinados temas, ser ela tão condescendente.
Não se pode esquecer que sobre o assunto já foi editada a chamada Lei Seca, que reduziu, é bem verdade, os casos de acidentes carros e motos ligados à ingestão de bebidas alcoólicas, mas que se mostrou insuficiente para colocar em patamares razoáveis o descalabro que ainda existe no Brasil.
Solução definitiva para a questão talvez não haja, é fato. Mas que é possível avançar, também não há dúvidas.
É preciso, portanto, um profundo processo de reflexão e conscientização das pessoas. Sob o ponto de vista individual, é preciso que cada um rejeite qualquer possibilidade de aliar álcool à direção. Já coletivamente, compete à população passar a não tolerar e condenar, de modo veemente, os irresponsáveis condutores que colocam em risco a saúde alheia.
Só assim, com gestos efetivos de cada um e de toda a sociedade, o quadro de banalização da vida no trânsito será alterado.
Ocorre que essa postura mundial, tão bem acolhida pela sociedade brasileira, tem trazido importantes consequências. Dentre elas, possivelmente, a mais grave diz respeito ao elevado número de mortes que têm sido causadas no trânsito. O Brasil, infelizmente, é um dos líderes mundiais nestas estatísticas. Estudos do Ministério da Justiça, publicados no início deste ano noticiam que mais de 8 mil pessoas morreram no trânsito brasileiro no ano de 2008. E pior: O número de acidentes vem sofrendo uma curva ascendente e as vítimas são majoritariamente jovens entre 15 e 29 anos.
Uma vez mais, a solução para o problema vai além da edição de normas ou da exigência da população por providências políticas que venham a minorar os eventos danosos. É evidente que ações governamentais são essenciais e precisam ser implementadas. Contudo, uma postura mais engajada e menos complacente da sociedade, certamente, trará efeitos mais rápidos e efetivos quando o assunto for trânsito.
Por exemplo, quão grande não é a tolerância com relação ao álcool e à direção. É muito comum entender-se como natural que uma pessoa que tenha tomado “apenas uma cervejinha” assuma o volante. Ou porque está “bem e sóbria” ou então porque vai dirigir por “apenas alguns poucos quilômetros”. Chega a ser intrigante a organização, hoje, de uma sociedade tão intolerante com determinadas condutas e, ao mesmo tempo, em relação a determinados temas, ser ela tão condescendente.
Não se pode esquecer que sobre o assunto já foi editada a chamada Lei Seca, que reduziu, é bem verdade, os casos de acidentes carros e motos ligados à ingestão de bebidas alcoólicas, mas que se mostrou insuficiente para colocar em patamares razoáveis o descalabro que ainda existe no Brasil.
Solução definitiva para a questão talvez não haja, é fato. Mas que é possível avançar, também não há dúvidas.
É preciso, portanto, um profundo processo de reflexão e conscientização das pessoas. Sob o ponto de vista individual, é preciso que cada um rejeite qualquer possibilidade de aliar álcool à direção. Já coletivamente, compete à população passar a não tolerar e condenar, de modo veemente, os irresponsáveis condutores que colocam em risco a saúde alheia.
Só assim, com gestos efetivos de cada um e de toda a sociedade, o quadro de banalização da vida no trânsito será alterado.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
O poder da validação
Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor.
Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.
Paulo Autran tremia nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes.
Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os comentários que chegam.
Insegurança psicológica é o problema humano número 1.
O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva.
Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro.
Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos.
Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.
Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema.
Ninguém pode autovalidar-se, por definição.
Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém.
Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim".
Validaré o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é".
Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validaçãoque só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros.
Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles.
Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser.
Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem.
Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".
Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.
Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.
Paulo Autran tremia nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes.
Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os comentários que chegam.
Insegurança psicológica é o problema humano número 1.
O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva.
Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro.
Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos.
Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.
Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema.
Ninguém pode autovalidar-se, por definição.
Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém.
Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim".
Validaré o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é".
Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validaçãoque só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros.
Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles.
Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser.
Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem.
Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".
Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Cultivar as boas amizades
Não preciso falar aqui da importânica de cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”
A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esqueceremos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.
A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esqueceremos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.
Na prosperidade, os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro. Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.
Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvi-lo. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu "eu" faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.
Muitas pessoas se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amizades e conservá-las.
Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade; muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.
A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.
Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.
Se você quiser agir sobre seu amigo, de verdade, para que ele mude, comece por amá-lo sincera e desinteressadamente.
A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.
A amizade também exige que se corrija o amigo que erra; mas devemos censurar os amigos na intimidade; e elogiá-los em público. Nada é tão nocivo a uma amizade como a crítica ao amigo na frente de outras pessoas; isso humilha e destrói a confiança. Nunca desista de ajudar o amigo a vencer uma batalha; não há nem haverá alguém que tenha caído tão baixo que esteja fora do alcance do amor infinito de Deus e do nosso socorro.
Uma amizade só é verdadeira e duradoura se é baseada na fidelidade. Cuidado, pois para magoar alguém são necessários um inimigo e um amigo: o inimigo para caluniar e um “amigo” para transmitir a calúnia.
domingo, 6 de novembro de 2011
Reflexão...
...As pessoas esperam que Eu (Deus) faça tudo por elas, mas não percebem que elas têm o poder. Você quer um milagre? Seja um milagre...
Trecho do filme: O Todo Poderoso
Como lidar com o desânimo
Você já deve ter ouvido alguém na última semana lhe dizer: “Nossa, estou desanimado, não tenho vontade para nada”.
Para avaliarmos as situações que geram desânimo, convido você a perceber o quanto consegue ter habilidade para lidar com as dificuldades e as situações delicadas em sua vida. Atribuímos esta capacidade ao que chamamos de resiliência, ou seja, a capacidade de conviver com as situações da vida, superar dificuldades e dar um novo sentido para a vida.
Qual é o sentido da vida? De que forma posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Consigo construir algo que tenha duração plena?
Muitas pessoas jamais pararam para pensar no sentido da vida e, um dia, depois de muitos anos, começam a questionar por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou sucesso neste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Ou seja, muitos propósitos para os quais nos voltamos, não fazem sentido pleno. Vamos atrás de propósitos que nos completem, tais como: sucesso no trabalho, prosperidade, relacionamentos, entretenimento, entre outros; no entanto, muitos de nós, quando conseguimos tudo isso, ainda sentimos que nada parece nos preencher.
O sentido da vida é descobrir qual é seu sentido, ou seja, descobrir quem somos, de onde viemos e para onde vamos, sobre a procura da felicidade, sobre o amor ao próximo e outros. O sentido da vida é também o progresso material e especialmente espiritual, pois no crescimento individual nesses campos a pessoa se faz e consegue compreender.
Muitas vezes, paramos em situações até mesmo simples, dando-lhes mais importância do que elas realmente merecem, maximizando problemas ou vendo situações que nem sempre são adequadas e nisso acabamos por cair no desânimo.
Existe destino?
Estamos destinados à vida eterna, esse é o motivo pelo qual o Senhor nos criou. E para se cumprir esse desígnio, Deus traça um plano a respeito de cada um dos seres humanos; esse projeto é o que firma um sentido para tudo em nossas vidas. Porém, pelo uso da liberdade, podemos escolher não corresponder à pedagogia que o Altíssimo traçou para que, desta terra, alcancemos o Céu. “Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para seu destino último por opção livre e amor preferencial. Podem, no entanto, desviar-se” (cf. Catecismo da Igreja Católica, art. nº 311).
O Senhor determina a ordem e o tempo dos eventos necessários para essa escalada à vida eterna. “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus” (Ecle 3, 1). Dessa verdade, algumas pessoas intuem erroneamente que os fatos da vida estão predeterminados. Assim, vestem a definição de destino com uma roupagem fantasiosa, como se tudo já estivesse escrito e não fosse mais possível decidir algo por si mesmo. Muitos até se iludem que é possível prever e saber sobre seu futuro.
Ouvimos, em diversas situações, as pessoas interpretarem destino com tons de um romantismo equivocado: "Estávamos predestinados"; "Deus te fez para mim"; "Um amor escrito nas estrelas". Ou então, quando acontece uma fatalidade, dá-se uma concepção de mistério amargo: "Foi Deus quem quis assim"; "Quando chega a hora nada pode impedir". Essas fórmulas de destino não são verdadeiras. O que o Altíssimo nos preparou é conforme Sua vontade, mas o interagir d'Ele conosco se faz sempre na forma de propostas.
A nenhum dos homens e mulheres bíblicos, Deus impôs Sua vontade. Todos consentiram, fazendo uso da própria liberdade. Até mesmo, a maior vocação, na qual continha o maior projeto para um ser humano, que foi dar à luz o Salvador, Deus inclinou-se, propondo, e só deu andamento ao Seu plano após ouvir o 'SIM' da Virgem Maria! (cf. Lc 1, 26 ss).
O que existe como verdade de fé, não é destino, mas a Divina Providência, que tudo encaminha “para uma perfeição última a ser atingida, para qual Deus a destinou”. Somos todos livres até para correspondermos ou não ao que é nossa essência, nossa identidade, naquilo que o Senhor nos constituiu e a Sua Providência. Por isso, somos nós que escrevemos nossa história.
Se alguém resolve tomar uma atitude neste exato momento, ainda que contrária às promessas que o Senhor lhe fez, provavelmente conseguirá. Até Jesus foi tentado, pelo demônio, a saltar do alto do templo, para pôr à prova a Palavra de Deus (cf. Lc 4, 9). O Mestre respondeu, conciliando a promessa divina, que foi citada pelo diabo (cf. Sl 91, 11-12), com a ordem bíblica de não tentar a Deus (cf. Dt 6, 16), mostrando assim que, Sua vida contava com a proteção do Alto, detinha um propósito, mas que Seu destino dependeu também de Suas escolhas.
Se alguém resolve tomar uma atitude neste exato momento, ainda que contrária às promessas que o Senhor lhe fez, provavelmente conseguirá. Até Jesus foi tentado, pelo demônio, a saltar do alto do templo, para pôr à prova a Palavra de Deus (cf. Lc 4, 9). O Mestre respondeu, conciliando a promessa divina, que foi citada pelo diabo (cf. Sl 91, 11-12), com a ordem bíblica de não tentar a Deus (cf. Dt 6, 16), mostrando assim que, Sua vida contava com a proteção do Alto, detinha um propósito, mas que Seu destino dependeu também de Suas escolhas.
É preciso ter em mente que o ser humano assume sua parte, por livre iniciativa, quando responde positiva ou negativamente a uma vocação, quando é entronizado num sacramento e até quanto às consequências de seus atos, para o bem ou para o mal. Como por exemplo, um acidente com vítimas por motivo de embriaguez ou displicência no volante. Isso, de modo algum, era o destino dessas vítimas.
Assumimos a profissão que queremos, ainda que as situações da vida no-las tenham imposto por um tempo e seja difícil desdenhá-la hoje, mas ninguém está sujeito a sucumbir até seus últimos dias no mesmo ofício. Nós mesmos escolhemos com quem nos casaremos. O Senhor não decidirá por nós. A Providência Divina pode até indicar uma pessoa como a ideal, mas não seria única opção de sua vida. Caso contrário, se não houvesse nenhuma pessoa mais no mundo capaz de contrair o matrimônio com você, lhe seria tirada a liberdade de decidir por alguém. Por acaso José foi obrigado a aceitar Maria como esposa? Foi num sonho que o anjo, enviado a ele por Deus, solicita que ele não tenha medo de recebê-la por esposa (cf. Mt 1, 20).
Tudo é proposto pelo Senhor e não imposto. Deus é bondade, e como um Pai amoroso, Ele nos cerca de várias opções, de muitas possibilidades, para que cumpramos nesta vida e na futura nossa finalidade última. Ele não impõe, mas propõe, para que o homem também seja responsável pela sua escolha, aprenda a amar o que o Senhor lhe oferece e invista todas as suas forças naquilo, pois esse ser humano vê ali também o desejo do seu próprio coração, ainda que o plano seja divino. De outra forma, poderíamos nos lamuriar e culpar o Senhor pelos sofrimentos e responsabilidades de aderir a Sua proposta. Já imaginou alguém decepcionado com seu casamento, atribuindo a Deus o fardo de ter sido obrigado a estar com tal pessoa?
Para sermos totalmente livres, é preciso que tudo façamos por opção de amor, em todas as variantes de nossa existência. “Pelo livre-arbítrio, cada qual se dispõe sobre si mesmo” A cada dia temos uma chance para recomeçar e escrever um novo. O sol é o mesmo, mas a cada manhã, os raios de luz trazem a novidade de um tempo que é único. Mesmo os dias nublados possuem sua claridade. Deus está no comando da sua vida, mas Seu amor indica um leque de possibilidades para sermos felizes. Se for preciso, recomece tudo outra vez.
Assumimos a profissão que queremos, ainda que as situações da vida no-las tenham imposto por um tempo e seja difícil desdenhá-la hoje, mas ninguém está sujeito a sucumbir até seus últimos dias no mesmo ofício. Nós mesmos escolhemos com quem nos casaremos. O Senhor não decidirá por nós. A Providência Divina pode até indicar uma pessoa como a ideal, mas não seria única opção de sua vida. Caso contrário, se não houvesse nenhuma pessoa mais no mundo capaz de contrair o matrimônio com você, lhe seria tirada a liberdade de decidir por alguém. Por acaso José foi obrigado a aceitar Maria como esposa? Foi num sonho que o anjo, enviado a ele por Deus, solicita que ele não tenha medo de recebê-la por esposa (cf. Mt 1, 20).
Tudo é proposto pelo Senhor e não imposto. Deus é bondade, e como um Pai amoroso, Ele nos cerca de várias opções, de muitas possibilidades, para que cumpramos nesta vida e na futura nossa finalidade última. Ele não impõe, mas propõe, para que o homem também seja responsável pela sua escolha, aprenda a amar o que o Senhor lhe oferece e invista todas as suas forças naquilo, pois esse ser humano vê ali também o desejo do seu próprio coração, ainda que o plano seja divino. De outra forma, poderíamos nos lamuriar e culpar o Senhor pelos sofrimentos e responsabilidades de aderir a Sua proposta. Já imaginou alguém decepcionado com seu casamento, atribuindo a Deus o fardo de ter sido obrigado a estar com tal pessoa?
Para sermos totalmente livres, é preciso que tudo façamos por opção de amor, em todas as variantes de nossa existência. “Pelo livre-arbítrio, cada qual se dispõe sobre si mesmo” A cada dia temos uma chance para recomeçar e escrever um novo. O sol é o mesmo, mas a cada manhã, os raios de luz trazem a novidade de um tempo que é único. Mesmo os dias nublados possuem sua claridade. Deus está no comando da sua vida, mas Seu amor indica um leque de possibilidades para sermos felizes. Se for preciso, recomece tudo outra vez.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Combatendo a decepção
Quem nunca se desencantou com alguém em quem acreditava?
Enfrentamos inúmeras situações em nossa história que, com ou sem a nossa autorização, acabam nos remetendo a este terrível sentimento: a decepção.
Quem nunca se desencantou com alguém em quem acreditava? Quem já não esperou por realidades que não se concretizaram? Quem já não fez a experiência de não ser correspondido quando amou? A decepção é um sentimento presente na vida humana e, constantemente, precisaremos aprender a bem geri-lo em nossa história.
Todos nos decepcionamos em algum momento da vida, todos experienciaremos a infelicidade de não nos sentirmos os “prediletos” em algum momento de nossa trajetória na existência. Contudo, é preciso compreender que se esse sentimento não for trabalhado e superado em nós, poderá nos marcar com desastrosas conseqüências.
A decepção é um profundo veneno! Quando a mesma faz morada no coração tende a nos roubar o entusiasmo, a alegria e o ânimo, além de nos fazer desacreditar da vida e das pessoas em geral. Ela nos leva a pensar que nossas lutas são em vão, roubando assim o sentido de nossos esforços e crenças.
Diante das desventuras e decepções precisaremos sempre contra-atacar…
É preciso destruir definitivamente alguns antigos chavões como: “Homem é tudo igual, não leva nenhuma mulher a sério”, “Meus namoros nunca dão certo”, “Eu não paro em nenhum emprego”, “O casamento é ilusão, na prática não funciona…” É preciso romper com a mentalidade negativista que a decepção acaba fabricando em nós.
Não é porque uma mulher viveu uma experiência dolorosa com um determinado homem, que todos eles (homens) “não prestem”. Existem sim homens bons… é preciso recomeçar e não se tornar escravo (a) da decepção! Não é pelo fato do casamento de algum conhecido (até mesmo o seu) não ter dado certo que o casar-se seja uma utopia irreal.
Nem todas as pessoas são ruins e falsas, e não é porque você se decepcionou uma vez que irá se decepcionar sempre…
É preciso acreditar na vida, na família, nas pessoas, em Deus!
Não temos o direito de desistir de amar pelo fato de termos vivido experiências difíceis. É preciso tentar de novo, acreditar, recomeçar.
Amanhã poderá ser melhor, poderá sim… A cada novo dia que se inicia Deus nos dá a oportunidade de reescrevermos nossa história e, com Ele, poderemos sim dar cor e vida ao que antes era dor e ausência.
Deus é fiel e, diante das desventuras que enfrentamos, Ele estará sempre pronto a abrir novos caminhos para que possamos recomeçar. É preciso acreditar… e não parar na decepção.
É preciso acreditar e não deixar a doçura presente nos dias se amargar…
Poderá ser diferente… é preciso acreditar, sempre!
Enfrentamos inúmeras situações em nossa história que, com ou sem a nossa autorização, acabam nos remetendo a este terrível sentimento: a decepção.
Quem nunca se desencantou com alguém em quem acreditava? Quem já não esperou por realidades que não se concretizaram? Quem já não fez a experiência de não ser correspondido quando amou? A decepção é um sentimento presente na vida humana e, constantemente, precisaremos aprender a bem geri-lo em nossa história.
Todos nos decepcionamos em algum momento da vida, todos experienciaremos a infelicidade de não nos sentirmos os “prediletos” em algum momento de nossa trajetória na existência. Contudo, é preciso compreender que se esse sentimento não for trabalhado e superado em nós, poderá nos marcar com desastrosas conseqüências.
A decepção é um profundo veneno! Quando a mesma faz morada no coração tende a nos roubar o entusiasmo, a alegria e o ânimo, além de nos fazer desacreditar da vida e das pessoas em geral. Ela nos leva a pensar que nossas lutas são em vão, roubando assim o sentido de nossos esforços e crenças.
Diante das desventuras e decepções precisaremos sempre contra-atacar…
É preciso destruir definitivamente alguns antigos chavões como: “Homem é tudo igual, não leva nenhuma mulher a sério”, “Meus namoros nunca dão certo”, “Eu não paro em nenhum emprego”, “O casamento é ilusão, na prática não funciona…” É preciso romper com a mentalidade negativista que a decepção acaba fabricando em nós.
Não é porque uma mulher viveu uma experiência dolorosa com um determinado homem, que todos eles (homens) “não prestem”. Existem sim homens bons… é preciso recomeçar e não se tornar escravo (a) da decepção! Não é pelo fato do casamento de algum conhecido (até mesmo o seu) não ter dado certo que o casar-se seja uma utopia irreal.
Nem todas as pessoas são ruins e falsas, e não é porque você se decepcionou uma vez que irá se decepcionar sempre…
É preciso acreditar na vida, na família, nas pessoas, em Deus!
Não temos o direito de desistir de amar pelo fato de termos vivido experiências difíceis. É preciso tentar de novo, acreditar, recomeçar.
Amanhã poderá ser melhor, poderá sim… A cada novo dia que se inicia Deus nos dá a oportunidade de reescrevermos nossa história e, com Ele, poderemos sim dar cor e vida ao que antes era dor e ausência.
Deus é fiel e, diante das desventuras que enfrentamos, Ele estará sempre pronto a abrir novos caminhos para que possamos recomeçar. É preciso acreditar… e não parar na decepção.
É preciso acreditar e não deixar a doçura presente nos dias se amargar…
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