terça-feira, 28 de agosto de 2012

Chorar Não significa Desistir

 Uma das situações mais tristes que ser humano pode chegar é passar por um período de depressão na sua vida. Algo que pode chegar até ser considerado uma doença psicológica e alavancar algumas outras doenças provenientes de um estado físico-mental debilitado.
Um estado depressivo pode jogar alguém do cume da montanha da felicidade para um poço de mágoas e medo. E a depressão não escolhe tipos de individuo, pode ser um atleta, um estudante, um doutor ou um gari, não importa sexo, vigor físico, conhecimento ou finanças, se por um acaso o estresse for alto e não tratado de imediato a depressão pode atingir violentamente, pois é uma doença que vem de dentro pra fora. Não há vírus, não há contágio e nem vacina de combate à doença.
Quero dar alguns exemplos bíblicos, de pessoas que passaram por amargura e grande tristeza e mostrar suas reações.
Um primeiro é o caso de Jonas. Jonas era um homem que conhecia a Deus e era usado para falar ao povo os desígnios do Senhor. E no auge da sua comodidade e popularidade como profeta foi escolhido para uma missão bem complexa, que foi levar a palavra para um dos povos mais perversos da terra, na época.
Jonas passou por períodos de altas e baixas, emocionalmente falando. Fugiu de Deus, ou pensou pelo menos que estava fugindo, e chegou ao fundo do poço, onde nos versículo cinco a sete do capítulo dois de seu livro diz:
“As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó SENHOR meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo.”
Sua alma já estava desfalecendo quando recobrou a força física e tornou a acreditar no intangível. Algo marcante e movido pela misericórdia de Deus.
Porém, Jonas, no último capítulo do livro, leva outra lição do Senhor, por enfraquecer-se outra vez e quase pirar de vez quando viu o perdão de Deus dado a aquele povo perverso e desejou até a sua morte e irou-se mais ainda ao ver a árvore que lhe fornecia sombra morrer. Jonas conhecia as maravilhas de Deus e mesmo assim quis morrer ao invés de alegrar-se com a salvação de um povo perdido.
Esse pode ser um bom exemplo de que depender de Deus, não é estar isento de cair emocionalmente, mas a bíblia trás também o exemplo de Jeremias. Um moço, que quando chamado a servir a Deus via-se apenas como uma criança. Que passou por períodos sombrios na sua história, que sentiu no corpo as dores de uma nação corrompida e declinada para o mal. Jeremias foi até chamado de profeta chorão, pelas coisas que falava e sofria, e inclusive seu segundo livro foi chamado de Lamentações de Jeremias.
Mas de um rapaz, simples e emotivo, pela graça de Deus, o povo pode receber palavras duras e de conteúdo, que ainda refletem e ensinam muito até os dias de hoje. E que confortam o coração do abatido e desamparado, como o texto de Lamentações 3:22 e 23:
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade.”
O método mais eficaz contra a depressão é deixar Deus tomar conta de tudo o que é teu inclusive seu corpo, sua alma e seu espírito.
Jeremias andou pelo vale, teve dificuldades e muitas aflições, mas Deus nunca o desamparou e sempre esteve do seu lado. Davi também andou pelo vale da sombra da morte, e até se escondeu na caverna com medo de Saul, porém ressaltou que ao confiar tudo nas mãos de Deus, já não temeu mal algum, pois o Senhor dos Exércitos estava ao seu lado.
Nós vivemos no mundo e estamos sujeitos as dores desse mundo, e devemos nos lembrar que Jesus mesmo disse isso em João 16:33:
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
Se passares por algo semelhante, não deixe de tomar a mão de Deus e de acreditar que por Ele até a doença mais complexa pode ser dominada e usada para honra e glória de Seu Santo nome.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sorria!

Sorria!!! Vamos sorrir...estou desejado a você um excelente dia...muita paz.. muita alegria.. muita força.. muita fé no Senhor...que você tenha um dia SUPER FELIZ!!! =) E vamos.. que vamos.... os desafios só estäo recomeçando.... Afinal... säo para as pessoas mais fortes que Deus concede desafios...Abençoado dia a todos nós...

Vontade de Deus...

Entender a vontade de Deus nem sempre e facil..mas crer que Ele esta no comando e tem um plano para minha vida...faz a caminhada valer a pena... =)

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PLOMETO!!
 
 

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=)
 
 
 

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Ainda sinto muitas saudades... =(
 

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O orgulho fez-nos tornarmos completos estranhos....e  provavelmente, será para sempre...

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Recordações

Dentro de pensamentos e objetos
Pequenas coisas
De grandes valores ao coração.
Presentes
Para grandes recordações,
Valores sentimentais...
Em simples coisas
Se guardam momentos de felicidade;
Momentos inesquecíveis
Os quais as estrelas e a lua
Foram testemunhas;
Testemunharam a felicidade
Unida ao amor.
Recordações
Que podem ser jogadas pela janela
Mas jamais apagadas do coração.
Recordações que fortalecem a saudade
E alimentam a esperança.
Segredos escondidos em
Cartas,
Presentes,
Ou em uma linda canção...
Recordações que alimentam os sonhos
E calam as palavras.
Recordações
Simples recordações
Que fantasiam a alma
E multiplicam os desejos;
Desejos que se prendem
Em doces
Recordações

Cuantas Veces

Cuantas veces pensamos en desistir, dejar de lado, nuestros ideales y nuestros sueños...Cuantas veces nos vamos en retirada, con el corazón triste por la injusticia...Cuantas veces sentimos el peso de la responsabilidad, sin tener con quien compartirla...Cuantas veces sentimos soledad, aunque estemos rodeados de personas...Cuantas veces hablamos, sin que nadie nos note...Cuantas veces luchamos por una causa perdida...Cuantas veces volvemos a casa con la sensación de derrota...Cuantas veces aquella lágrima, cae, justamente en la hora en que necesitamos parecer fuertes...Cuantas veces pedimos a Dios un poco de fuerza, un poco de luz...Y la respuesta llega, sea ella como una flor, una sonrisa, una mirada cómplice, un mensaje, un billete, un gesto de amor...Y la gente insiste; Insiste en proseguir, en creer, en transformar, en compartir, en estar, en ser...Y Dios insiste en bendecirnos, en mostrarnos el camino...Aquel mas difícil, mas complicado, mas bonito...Y la gente insiste en seguir, por que tiene una misión...
SER FELIZ!

Aprendi que se aprende errando...

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz…
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.


“Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
E por essas fibras nossas ações vão como
causas e voltam pra nós como efeitos.”

O tempo...

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa...Quando se vê, já são seis horas...Quando de vê, já é sexta-feira...Quando se vê, já é natal...Quando se vê, já terminou o ano...Quando se vê perdemos o amor da nossa vida...Quando se vê passaram 50 anos...Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio...Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo...Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz...A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará...

EU APRENDI

EU APRENDI
que a melhor sala de aula do mundo
está aos pés de uma pessoa mais velha;

EU APRENDI
que ser gentil é mais importante do que estar certo;

EU APRENDI
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho a força para
ajudá-lo de alguma outra forma;

EU APRENDI
que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
cada um de nós precisa de um amigo
brincalhão para se divertir junto;

EU APRENDI
que algumas vezes tudo o que precisamos
é de uma mão para segurar
e um coração para nos entender;

EU APRENDI
que deveríamos ser gratos a Deus
por não nos dar tudo que lhe pedimos;

EU APRENDI
que dinheiro não compra "classe";

EU APRENDI
que são os pequenos acontecimentos
diários que tornam a vida espetacular;

EU APRENDI
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
que deseja ser apreciada,
compreendida e amada;

EU APRENDI
que Deus não fez tudo num só dia;
o que me faz pensar que eu possa?

EU APRENDI
que ignorar os fatos não os altera;

EU APRENDI
que o AMOR, e não o TEMPO,
é que cura todas as feridas;

EU APRENDI
que cada pessoa que a gente conhece
deve ser saudada com um sorriso;

EU APRENDI
que ninguém é perfeito
até que você se apaixone por essa pessoa;

EU APRENDI
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

EU APRENDI
que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.

EU APRENDI
que quando o ancoradouro se torna amargo
a felicidade vai aportar em outro lugar;

EU APRENDI
que devemos sempre ter palavras doces e gentis
pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;

EU APRENDI
que um sorriso é a maneira mais barata
de melhorar sua aparência;

EU APRENDI
que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento
ocorre quando você esta escalando-a;

EU APRENDI
Que quanto menos tempo tenho,
mais coisas consigo fazer.

(William Shakespeare)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

✿*-*✿

EL TIEMPO PODRÁ CURAR LAS HERIDAS...PERO JAMAS BORRARA LAS CICATRICE...

Você é teimoso ou persistente?

O teimoso é fechado às opiniões alheias, é rebelde e intransigente, faz tudo contrário ao que lhe é pedido. Por vezes, chega a ser avesso, simplesmente pelo prazer de contrariar. A Palavra de Deus nos apresenta os fariseus e escribas no tempo de Jesus como exemplo de teimosia.
Já o persistente tem a mente aberta às visões diferentes, por isso mesmo tem mais propriedade e sensibilidade para crer em sua intuição. Ele acata ordens, age com humildade e, quando não prevalece sua "certeza", confia que as coisas se resolverão no tempo de Deus, e não segundo sua urgência. A tenacidade que ele manifesta não é sinal de obediência cega e irracional, mas fruto da esperança evangélica, pois, ele acredita que a verdade prevalecerá.

Realmente não é fácil nos dobrarmos a um direcionamento que, a princípio, nos parece absurdo e infundado, como aquelas ordens que recebemos e sabemos que não tratam da verdade, mas sim da vontade, do bel-prazer de quem detém o poder.
A teimosia leva à incoerência e ao descrédito; já a persistência gera constância e solidez nos propósitos que trazemos no coração. Se você tem razão, se o que faz é,
verdadeiramente, de qualidade, não se preocupe, porque, em algum momento, você será justificado, pois tudo provém de Deus e “Deus é verdade”.
São Francisco de Assis é um grande exemplo de persistência. Em atenção à Palavra do Senhor, ele corrigiu os erros de muitos religiosos de sua época, não por força de argumentos ou de acusações, mas por seus atos coerentes, por meio de uma fidelidade inabalavél a Deus e à Igreja. Sua convicção do que deveria ser mudado foi combustível, primeiramente, de seu próprio carisma de vida: “viver a radicalidade da pobreza”. Assim, por meio de seu testemunho, demonstrou que as igrejas deveriam, urgentemente, rever muitos de seus conceitos aplicados naquele tempo.
Entretanto, diante das dificuldades e dos julgamentos, São Francisco podeira ter virado as costas para a Igreja Católica e fundar sua própria, como fizeram tantas pessoas ao longo dos séculos. Porém, preferiu se manter obediente, pois, se assim procedesse, estaria acatando o pedido do Senhor: “Francisco, reconstrua a minha Igreja”.
“A Igreja não precisa de reformadores, mas de santos”,afirmava o saudoso beato Papa João Paulo II. Desta forma,
para vivermos a vontade de Deus devemos ter persistência, "esperança", principalmente nos relacionamentos, no trabalho, na escola... Enfim, em todos os momentos de nossa vida.
Possamos assim, mesmo diante das injustiças ou simplesmente do não reconhecimento dos dons que trazemos, sermos fiéis àquilo que Deus nos pede ou confia a nós. 
Acredite que a intuição e o talento que lhe são dados pelo Senhor terão mérito um dia. Mas para isso é preciso ser persistente, mas não teimoso!

Amigo de verdade é aquele que corrige

Há um princípio fundamental em qualquer amizade: ela deve nos fazer crescer. Como uma árvore boa é podada para poder dar frutos bons, assim também, durante a caminhada de crescimento e de amadurecimento, o ser humano precisa de algumas boas “podas”. Passar por esse processo não é fácil e, muitas vezes, nem aceitamos que qualquer um nos pode. Por isso Deus coloca algumas pessoas especiais em nossas vidas não só com a oportunidade, mas com a missão de nos corrigir para nos fazer crescer.
Muitas vezes, só o amigo é capaz de nos corrigir. O conhecimento mútuo, ou seja, a intimidade que uma amizade gera entre duas pessoas produz um conhecimento tão profundo da alma do amigo que nos permite saber a forma e quando corrigi-lo. O amor compartilhado é capaz de abrir “compartimentos lacrados” de nosso coração, os quais precisam da luz da verdade sobre as nossas misérias, para que estas possam ser curadas.
Por causa da abertura de alma que há numa amizade um amigo é capaz de chegar aonde ninguém consegue. Ele é capaz de atingir e tocar nos pontos mais delicados de nossa história, de nossa vida, com toda a maestria que só o amor é capaz de suscitar. São feridas nas quais ninguém havia tocado, mas que somente um amigo é capaz de tocá-las e curá-las com seu amor.
Um bom amigo é como um bisturi nas mãos de Deus, capaz de rasgar a nossa alma para que todas as mazelas sejam expelidas e o coração possa ser curado. Esse processo é muito doloroso no início; não é fácil aceitar a correção e escutar tantas verdades da boca de alguém. Muitas vezes, isso fere, machuca e realmente arranca pedaços, mas, logo depois, o bálsamo do amor do amigo é derramado, consolando, aliviando e cicatrizando as nossas feridas. Alguém precisa fazer o serviço, por isso Deus usa dos nossos amigos. Ele sempre se utiliza de alguém para agir em nossa vida, suscitando a pessoa certa para que, através do amor concreto, toque na ferida e cure o nosso coração.
Pressuposto de uma amizade madura e saudável é a correção. A Palavra de Deus nos ensina: “Corrige o amigo que talvez tenha feito o mal e diz que não o fez, para que, se o fez, não torne a fazê-lo” (Eclo 19,13). Amigo que não corrige, não faz o outro crescer e por isso não ama de verdade. Um relacionamento de amizade verdadeira em Deus não comporta omissão. É preciso haver verdade, sinceridade e por isso liberdade para poder corrigir, mas fazê-lo no amor. Quem ama quer o melhor para o outro e esse melhor, muitas vezes, exige correção.
Saber que alguém que está nos corrigindo nos ama não nos anestesia da dor da “poda”, mas nos traz segurança. Podemos até resmungar, nos irritar, no entanto, ouvimos e acabamos aceitando. Lá na frente veremos o quanto aquela exortação nos fez crescer e nos livrou de tantos sofrimentos.
Se um amigo o corrigiu, aceite a correção! Exortação não é questão de falta de carinho; pelo contrário, é ato concreto de quem ama e quer o melhor para nós. Se um amigo seu precisa de correção, não se omita! Não deixe que o seu medo de perder a amizade por ter de corrigi-lo o leve a perdê-lo definitivamente. Mostre o seu amor e se comprometa com a vida dele. Cumpra sua missão de amigo: corrija e o ganhe para sempre; o ganhe para Deus!

Contra a traição não há vacina, só antídoto

Confiança é um artigo raro no “mercado” atual. Fomos condicionados a desconfiar de tudo e de todos, acreditando que todos são suspeitos até que se prove o contrário. O pior é quando lutamos, ultrapassamos essa ideologia e acabamos decepcionados pelas pessoas. Voltamos à estaca zero e, agora, voltar a confiar em alguém é muito mais difícil.
Isso se complica muito mais quando falamos de amizade. Um amigo é aquele que é nosso aliado, companheiro, protetor. Sendo assim, se nos deparamos com atitudes que contrariam essa definição natural, a decepção é muito maior. De um pai se espera proteção. De um amigo se espera aliança, confiança. Essa é a ordem natural e contrariá-la é criar feridas profundas em nossos corações.
Mas para isso não há vacina. Quem toma a firme decisão de amar alguém de verdade, também está colocando a sua "cara à tapa"; está se arriscando em se decepcionar, em ser traído. Quem ama se arrisca e, por se arriscar, se realiza, é feliz. Não tem jeito! Contra traição não há vacina, só antídoto.
Podemos chamar de vacina qualquer espécie de vírus atenuado que, ao ser introduzido no organismo, causa certas reações e a formação de anticorpos, os quais tornam o organismo imune àquele vírus. Não podemos imunizar o nosso coração contra as possíveis decepções de uma amizade, pois quem cria anticorpos contra a possibilidade de ser amado acaba morrendo. Com medo de ser traído, não se deixa mais amar, não ama e morre.
Mas se não existe vacina para a decepção, para a traição, existe antídoto. Um antídoto é um medicamento empregado com o fim de inativar a ação de outro; é um contraveneno. O melhor antídoto para qualquer decepção com um amigo é uma outra amizade. Só é curado de uma decepção quem se arrisca novamente e se permite também correr o risco de ser amado. Quem se abre a um novo relacionamento, se abre para ser cuidado, para amar, para estabelecer confiança, proteção, companheirismo. Para haver cura é preciso haver abertura, e não há melhor forma de ser curado do que amar e ser amado.
Pode ser difícil no começo, mas pouco a pouco, aqueles que corajosamente se arriscam no amor podem experimentar o seu poder curativo. Poderão ver de forma concreta que a cada passo que é dado as suas feridas vão cicatrizando. A possibilidade de amar e ser amado cria novos ares, novas esperanças em nossa vida. O coração é um músculo e para ele não atrofiar, o melhor exercício é amar.
Ninguém recomeça a amar sozinho. É difícil encaramos tantas feridas de uma vez só. Precisamos de ajuda, de Alguém que entenda o nosso processo e nos ajude em cada passo. Para isso não há um treinador melhor do que Deus: o próprio Amor. O Senhor sabe de nossos limites, das nossas dores, das nossas dificuldades. Ele mesmo foi traído e abandonado pelos amigos d'Ele. Mas a cruz que poderia se tornar, naquele momento, o maior sinal de abandono, com o Seu sacrifício, se tornou o maior ato de amor. Jesus experimentou as nossas dores, mas não parou nelas. É isso que Ele quer nos ensinar e por isso não nos deixa sozinhos. Ele vai conosco, supera os obstáculos, ensina-nos a perdoar e nos faz vencer no amor. Mas Ele não pode nos obrigar. Ele precisa da nossa decisão, da nossa abertura.
Talvez você tenha sido traído por um amigo e se fechou a outras possibilidades de amizade. Olhe para você e poderá perceber que seu coração está atrofiando. Peça ajuda ao Senhor e volte a amar. Abra-se novamente, dê esse passo. Pode até doer nos primeiros dias de exercício, pois seu coração estava muito tempo parado, mas depois ele vai ganhar ritmo e amar com toda potência. Deus está com você, como um Amigo, só esperando a sua decisão para ajudá-lo a superar. Recomece as suas amizades a partir do Senhor. Quem ama perdoa, supera e segue em frente. Arrisque-se novamente e experimente, em Deus, um novo começo, uma vida nova, a ressurreição do seu coração.

Quando chega o desânimo...

A vida espiritual também é permeada por securas, tempo de aridez, falta de gosto, solidão, desânimo...
Nestes períodos, somos privados das consolações sensíveis e espirituais. Isso, mesmo que a gente não entenda, favorece nosso crescimento na vida de oração e na prática das virtudes.
Apesar de muitos esforços, de disciplina na vida espiritual a pessoa não sente gosto na oração; ao contrário, experimenta-se nela o cansaço, o desânimo, a ausência da presença de Deus, como se Ele tivesse se esquecido de nós e o tempo parece que não tem fim.
Poderíamos dizer que a fé e a esperança estão adormecidas. A alma parece envolta numa espécie de torpor. É um tempo penoso, não se experimenta a alegria.
Mas, também neste tempo Deus trabalha em nós. Jesus mesmo disse que "o seu Pai continua trabalhando". Deus trabalha sempre a nosso favor e como já dizia o apóstolo Paulo: "todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus".
Este tempo de seca nos ajuda a desprender de tudo o que não proclama o senhorio de Jesus em nossas vidas, nos ensina e nos educa a buscar a Deus, por aquilo que Ele é e não por aquilo que Ele pode nos oferecer.
Ajuda-nos a viver o abandono em Deus e a n'Ele nos perder. Elizabete da Trindade, grande mística carmelita, dizia: "É preciso deixar tudo para abraçar aquele que é Tudo".                         
A aridez espiritual ajuda na conquista da humildade, nos faz entender que tudo vem de Deus e em tudo dependemos d'Ele. O amor de Deus para conosco é puramente gratuidade.
Este tempo penoso nos faz compreender que Ele é o Senhor dos dons e os distribui segundo a maneira que lhe apraz. Não somos nós que devemos ditar as ordens para Deus, Ele é o Senhor, Ele é Deus, Ele é livre e nós somos os seus servos. Assim Deus nos purifica. Sofre-se muito, mas este é um sofrimento redentor.
Aprendemos a servir a Deus sem gosto para fazê-lo. Aprendemos a buscá-lo em todos os momentos. Aprendemos que nossos olhos devem estar fixos n'Ele.
Assim, Deus robustece a nossa fé, nos impele a não desistir na busca da prática do bem e ensina-nos o caminho da constância.

Perdoar: um ato de vontade

Perdoar é a prova pela qual o Senhor faz passar todos os seus combatentes. Perdoar nos classifica. Não perdoar nos desclassifica nessa seleção de combatentes.
Perdoar é ato de vontade e não um simples sentimento. Temos o livre-arbítrio de escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é nossa. Somente com o perdão conseguimos harmonia em nosso coração.
A Palavra de Deus nos mostra claramente que o perdão abre a porta para alcançarmos as graças de que necessitamos.
“E quando estiverdes de pé orando, se tendes algo contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai que está no céus também vos perdoe vossas faltas” (Mc 11,25).
Muitas vezes, não somos atendidos em nossas orações por causa da dureza do nosso coração. Pedimos muitas graças, rezamos, fazemos penitências, mas se não perdoamos, se ficamos guardando ressentimentos em nosso coração, a graça não acontece. Se nos recusamos a perdoar, automaticamente estamos impedindo que a graça de Deus se realize em nossas vidas...
Sem perdão o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça. Ao longo de nossas vidas vamos acumulando mágoas e ressentimentos; somos pessoas complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma proporção magoamos e ferimos as pessoas... É preciso mudar o coração. É necessário ser misericordioso como o Pai é misericordioso.
Temos um Pai que é todo amor. Na qualidade de filhos, precisamos nos encher de misericórdia, piedade e compaixão para como o nosso próximo. É preciso agir como o bom samaritano (cf. Lc 10,30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
Em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão, precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Talvez na sua casa exista uma pessoa difícil de se relacionar, sempre irritada, indiferente e revoltada. A única maneira de reverter esse quadro é amá-la. Amar sem impor condições. Amar, mesmo que a pessoa continue errando. O amor precisa ser traduzido em paciência: ver a pessoa errar e assim mesmo estar junto, sem irritação, sem ficar a recriminando. Apenas amar, e isso é um exercício.
Amar não quer dizer deixar a pessoa fazer o que quiser. Você está presente, não a abandona, não fica falando na cabeça dela. Você aponta o caminho, mostra o certo e ama apenas. A misericórdia triunfa no julgamento. Se você for uma pessoa misericordiosa, será tratada com misericórdia no julgamento; o que nos salvara no julgamento será o amor traduzido em gestos concretos para com aqueles que erram.

Rebeldia x obediência

O inimigo vem destruindo as estruturas de nossas famílias. Ele está fazendo as pessoas de marionetes, para que não obedeçam mais a Deus. Quando não mais obedecemos a Deus vivemos na desordem, e a nossa sociedade caiu nesse erro! Nossa geração quem sabe seja a que mais gritou a independência de Deus. E daí vem a desordem e todo sofrimento que vivemos.
Muitos homens, com cinqüenta anos de idade, começam a trair sua própria esposa com meninas bem mais novas. E vamos fazendo o que nos dá vontade, seguindo somente as paixões, com o seguinte pensamento: "Encontrei minha felicidade e ninguém, nem Deus pode tirar". Quantas mulheres que também vivem dessa forma, sendo formadas na faculdade das novelas e agora como mãe de família partem para fazer as piores coisas.
Irmãos, nós estamos indo nesta loucura! Queremos fazer como os artistas fazem, como as novelas fazem... Isso é loucura! Deixe-me ser mais franco: muita gente de Igreja, de comunidade e de grupos de oração estão caindo nisso também. Eu tenho que dizer com franqueza: É loucura, meu irmão, é preciso criar juízo! Cuidado com esse vírus! A nossa sociedade pegou uma virose, o vírus da rebeldia, buscam a independência de Deus. Deixe-me dar um exemplo: é como a gripe; ela é chata, perdemos o paladar, a comida continua com o mesmo gosto, mas para nós ela perdeu o sabor e a deixamos de lado. A gripe derruba a gente, e o que causou tudo isso? Um vírus bem pequeno.
Se o vírus o pegou e a sua mulher ou seu esposo virou o maior chato, e seu casamento não presta mais, não tem mais sabor, desculpe-me a comparação, mas seu casamento não perdeu o sabor, é você quem pegou o “vírus”. O seu casamento não é uma desgraça. Cria juízo na sua cabeça! Será que é preciso você pegar Aids primeiro para entender?
Estou receitando para você um “antibiótico” contra esse “vírus”. E se este o pega rápido é porque seu organismo está fraco; o mesmo vale para o espiritual. A nossa sociedade precisa de pessoas firmes; é com o martírio que se constrói a própria família.
Deus está precisando de mártires, capazes de construir sua família no sofrimento. A nossa sociedade não agüenta o sofrimento e toma remédio para aliviar a dor. Deus quer que você gaste, sem medo, sua vida.
Não continue nessa loucura de uma sociedade que pediu a independência de Deus! Lúcifer e os anjos decaídos querem trazer a divisão e separar o povo de Deus. Meus filhos, nós precisamos romper com esse círculo vicioso. Talvez nossos pais, irmãos, filhos, esposa ou esposo não queiram rompê-lo... Então, rompamos nós com esse círculo vicioso! Repitam: "Eu e minha casa serviremos a Deus"!

Você já errou na vida?

Quero lhe falar sobre uma história real. Trata-se da vida de um jovem que, aos 25 anos de idade, não tinha mais nenhuma perspectiva, não conseguia ver esperança, apenas um vazio existencial.
Os dias iam passando e o desespero aumentava no coração dele por não avistar uma saída. A entrada para o mercado de trabalho lhe parecia muito difícil. Sem faculdade e sem currículo, quem o contrataria? Quanto ganharia? Quem ganha bem é quem tem um excelente currículo e uma boa formação acadêmica. Casar-se e formar família também era complexo, já que não conseguia administrar sua própria vida. Então, não conseguia mirar uma vida de fidelidade a uma única mulher; e outro ponto se tornava ainda mais distante de sua vida: ter filhos e dar a eles educação moral e cristã.
Situações que resultavam numa conclusão: não havia perspectiva profissional, não havia esperança de ser um bom esposo e um bom pai. Além desses fatos, ele havia jogado fora todas as oportunidades que estiveram em suas mãos, uma delas foi a carreira profissional de futebol de salão. O mais complicado para este jovem era pensar que não havia mais jeito de dar a volta por cima.
Não sei a sua idade nem o quais são suas perdas só sei de uma coisa: em meio a uma situação de desesperança, é hora de tomar cuidado para não perder dois valores: a alegria e a esperança.
A letra de uma música diz: "reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Jovem, é preciso reconhecer a queda, reconhecer a perda, reconhecer-se pequeno, mas não desanimar.
Consciente de que para levantar e dar a volta por cima é preciso o auxílio do Alto, do Céu, levante a cabeça e acredite, pois é possível começar um tempo novo. Levantar-se, porque sem Deus é arriscado. Levantar-se com Deus é humildade.
"A alegria do coração é a vida da pessoa, tesouro inesgotável de santidade; a alegria da pessoa prolonga-lhe a vida. Tem compreensão contigo mesmo e consola teu coração; afugenta para longe de ti a tristeza. A tristeza matou a muitos e não traz proveito algum" (Eclo 30,23-25). Essa passagem bíblica nos apresenta um valor que deve ser cultivado: a alegria.
Jesus é o seu amigo e está junto de você nestes momentos tão difíceis. Ele é o único que não pode estar presente na Sua lista de perdas. “Eu vos chamo amigos” (Jo 15, 15). O lindo desafio para este dia é virar a folha e começar a escrever um tempo novo. Coloque, no início dessa folha, a frase "Jesus é meu amigo"; isso é o bastante para você dar a volta por cima.

Não me ama mais!

Quanta angústia e até desespero quando se ouve do outro: “Não gosto mais de você!” O gostar é um sentimento. Nossos sentimentos podem mudar de um minuto a outro. Por exemplo, posso estar muito feliz, porém, se de repente recebo uma notícia ruim, torno-me muito triste. Meu sentimento, que era de alegria, agora é de tristeza. Mudou em segundos. Se o amor for apenas um sentimento, então, ele é frágil e pode mudar ou acabar de uma hora para outra.
Amor é muito mais que um sentimento. Amar é um ato. Uma atitude em favor do outro. Em I Coríntios 13, 5 diz: “O amor não busca os seus próprios interesses”. Ama aquele que não procura os seus interesses, mas, os do outro. Amar é uma ação, um movimento em favor e em direção ao outro.
Amar é uma atitude que alguém toma em favor e em direção ao outro, sem nada esperar, cobrar e exigir (assim é o amor de Deus por nós: incondicional e desinteressado). Amar é uma atitude que precisa ser renovada todo dia e a todo instante.
Assim, se alguém não me ama hoje, se não está disposto a me amar hoje, poderá me amar amanhã. Da mesma forma, se eu não amo alguém, hoje, posso amá-lo amanhã. Se não amava os pobres, os moradores de rua, posso começar a amá-los.
Pais que não amavam um filho podem começar a amá-lo. Se você já não ama alguém, pode voltar a amá-lo no momento em que se decidir a tal. Tampouco existe amor não correspondido. Ele nunca depende do outro, apenas de quem se dispõe a amar.
O sentimento pode mudar como o vento, mas “ o amor jamais acabará” (I Cor 3,8).

A superação de nossos problemas

Diante dos inesperados acontecimentos que surgem em nossas relações, aprendemos que, somente a partir deles, vamos crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos.
É bom saber que crise alguma dura para sempre, tampouco é inédita. E para o nosso conforto, de alguma forma, sempre haverá perto de nós alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, que tendo enfrentado situações semelhantes, apesar de toda dificuldade, naquele momento conseguiu encontrar soluções alternativas, fazendo dessa experiência uma lição de vida.
Assim, para aqueles que estão envoltos nos ventos das adversidades, fica a certeza de que também será possível vencê-las tomando como estímulo a história de superação de outras pessoas que passaram por provações. Isso não significa que os procedimentos que alguém tenha tomado para resolver um impasse seja exatamente o que precisaremos fazer.
As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios, dessa forma, aquelas atitudes que foram assumidas por outras pessoas poderão nos servir apenas como pistas para as alternativas que podemos optar diante do nosso problema. Contudo, conhecer outras histórias de superação nos enche da certeza de que também seremos capazes de vencer nossos obstáculos e dilemas que, por ora, enfrentamos nos desafios da nossa convivência.
Para essa retomada da esperança diante das adversidades, basta recobrar outros momentos de nossa história, quando, naquela ocasião, determinado problema nos parecia também não ter solução. Se as crises financeiras que atingiram alguns países os fizeram fortes após uma nova atitude e investidas para sair dos problemas; o mesmo acontece em nossas vidas, quando nos colocamos dispostos a viver o resgate dos laços dos nossos relacionamentos.
Lembremo-nos de alguns impasses que foram superados há 2 ou 3 anos… Quem sabe não encontremos outros que tenham sido recentemente superados. Para todos eles a solução comum para o problema foi a descoberta de que a resposta estava simplesmente no desejo de recomeçar.
Todas essas fases foram vencidas e, hoje, essas histórias fazem parte de mais um capítulo que vai compor o nosso filme autobiográfico das “causas superadas”. Talvez, no futuro, poucas pessoas venham a se interessar em assistir o nosso “filme”, mas as lembranças dos acontecimentos, os quais um dia foram superados, não permitirão que o desânimo nos faça desistir do propósito de viver um “longa-metragem” com quem escolhemos contracenar nesta vida.

O ceticismo intelectual

Para muitos estudantes o ingresso na faculdade significa a realização de um sonho, a possibilidade de se prepararem para a capacitação profissional. Com isso, uma nova realidade se desdobra na vida deles. Para alguns deles, a entrada na universidade é a oportunidade de viver segundo a sua liberdade; e atraídos por tudo aquilo que o mundo oferece, assumem outros compromissos julgando-os mais importantes e urgentes. Quase que seguindo os mesmos passos de outros que os antecederam, muitos colocam a sua experiência de fé num segundo plano. Dessa maneira, pouco a pouco, abandonam o conhecimento transmitido pela Igreja.
Algumas pessoas alegam ter deixado de viver sua espiritualidade por falta de tempo e por dificuldade em conciliar os compromissos da faculdade com as atividades na paróquia. Outros justificam o afastamento por algum tipo de discriminação ou má conduta de pessoas que estão à frente dos serviços pastorais. Há aqueles que dizem ter abandonado sua religião por terem vivido algum tipo de decepção com o sacerdote ou por considerarem maçante viver os compromissos eclesiais, como a participação nas missas, a vivência dos sacramentos, entre outros. Muitas das possíveis justificativas não passam de meras desculpas.
É interessante perceber que, dependendo dos nossos interesses pessoais, somos capazes de suportar dificuldades quando vislumbramos algum tipo de benefício. Sabemos, contudo, que, mesmo na faculdade, precisaremos também atender às exigências do currículo escolar. Somos obrigados a cumprir algumas disciplinas mesmo que estas não nos agradem. Apesar de tudo, não desistimos das obrigações universitárias em vista de nossos objetivos profissionais.
Mas que vantagens temos em nos aplicar também em nossa espiritualidade?
"Conhecereis a verdade e ela vos libertará"… Para aqueles que estão envolvidos num ceticismo ditado pelos “mestres do conhecimento”, o céu e a salvação eterna são tidos apenas como utopia.
Muitos acreditam em algo somente quando são convencidos por provas científicas. Outros contestam a existência de Deus quando são apresentadas muitas calamidades que assolam o planeta, como as tragédias naturais, os genocídios em muitos países, as guerras, a miséria, entre outros. O ceticismo intelectual é capaz de convencer os estudantes a ponto de considerarem irrelevante a busca da fé.
Que evidências poderiam sustentar a defesa de que há algo a mais, além de todas as coisas que vivemos neste plano natural?
As pessoas, cuja espiritualidade está fundamentada apenas nas sensações e nos bons sentimentos e experiências místicas a respeito das promessas de Deus, são facilmente seduzidas pelos argumentos descrentes de seus professores ou colegas.
Os grandes mártires foram testemunhas corajosas que levaram a cabo o princípio evangélico, conforme descrito em Mateus 22,37: “Amarás o teu Deus de todo coração, de toda sua alma e de todo seus espírito”. O testemunho desses homens nos faz perceber que professar a fé somente imbuídos de sentimentos não será algo suficientemente forte para suportarmos outras possíveis provações.
Nos dias atuais, de maneira semelhante, muitos cristãos passam por algum tipo de intolerância religiosa, seja na vida cotidiana ou no âmbito universitário, simplesmente, por professarem sua fé em Deus.
Muitas pessoas deixaram de viver a sua espiritualidade talvez por terem vivido apenas a superficialidade de uma fé exigente e comprometedora. Para que ninguém venha a sucumbir diante de outros argumentos é importante saber em quem estamos depositando nossa confiança, nosso coração, nossa alma e todo nosso espírito.
A cada um de nós cabe nos aprofundar no entendimento de que viver uma espiritualidade é responder a um chamado, o qual parte da necessidade íntima de um encontro com Aquele que se deixa revelar também nas descobertas científicas. Pois, ainda que tenhamos descoberto a sequência do código genético, quem poderia tê-lo programado?

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Achei legal..rsss

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Insegurança, o desafio nosso de cada dia

Quando éramos apenas crianças, nossos pais assumiam a frente daquilo que precisávamos fazer. Eles eram nossos tutores e em todas as nossas necessidades ou dúvidas nós recorríamos a eles.
Hoje, muitas vezes, hesitamos diante de uma situação quando queremos nos arriscar em algo novo. Seja numa troca de emprego ou numa nova atividade profissional, seja na compra de uma casa ou em qualquer outra situação, que possa acarretar uma escolha definitiva, nossos temores certamente vão aflorar. Com isso, a preocupação e o medo de perder aquilo que já foi conquistado impedem a pessoa de viver uma nova experiência.
Quando consideramos algum tipo de mudança em nossa vida significa que não nos sentimos completamente felizes na condição atual. A falta de perspectiva ou algum outro tipo de insatisfação nos levam a cogitar a possibilidade de sair da comodidade que vínhamos vivendo. Mas, ainda assim, a nossa insegurança nos prende àquilo com o que estávamos acostumados ou nos fazia nos sentir seguros.
Dentro de um relacionamento, alguém inseguro nunca se sente confortável, pois o temor constante de perder a quem conquistou faz com que ele acabe tentando controlar, acirradamente, os passos de quem ama. Entretanto, há quem viva no extremo desse mal e, da sua insegurança exacerbada, nutre o ciúme. Na tentativa de proteger-se daquilo que assombra seus pensamentos, a pessoa insegura formula para a outra com quem se relaciona quase que um inquérito se a vê conversando com alguém ou se, por um contratempo, o encontro agendado é cancelado ou simplesmente adiado.
Acredito que todos nós, em vários momentos, já sentimos os efeitos da falta de segurança. Embora conheçamos o nosso potencial para realizar algo novo, sempre nos pegamos avaliando as possibilidades dos acontecimentos, caso estes não atinjam o resultado esperado. Pois, sabemos que, de alguma maneira, todas as nossas atitudes acabam apontando para um novo direcionamento de nossa vida. Diante das incertezas ou do conhecimento sobre as consequências de uma ação o medo nos freia.
Uma pessoa insegura se torna facilmente influenciada por outras por esperar delas a validação de seus atos. A insegurança talvez seja um dos maiores desafios que precisamos lutar para controlar.
Podemos nos aconselhar com pessoas mais experientes sobre determinado assunto, ou até mesmo saber a opinião daquele com quem nos relacionamos sobre nossos objetivos, mas cabe a nós assumirmos a responsabilidade dos compromissos que queremos abraçar.
A confiança é um processo gradual e lento que vem acompanhada do amadurecimento. Precisamos trabalhar para conquistá-la, pois é com essa virtude que aprenderemos a enfrentar os desafios impostos pela vida.

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Lidando com as crises

“A maior ciência não é descobrir novas galáxias ou novas partículas nucleares, mas a descoberta dos segredos dos corações e a sabedoria de compreendê-los”.
Como seria bom se – ao puxarmos a folha do calendário do dia anterior – fosse para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividos. Contudo, nada disso acontecerá se, ao iniciar um novo dia, não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras, nas quais não obtivemos bons resultados.
Apenas “mentalizar” as mudanças que desejamos, sem agir para que estas aconteçam, de nada resolverá.
Viver mudanças, certamente, exigirá de cada um de nós esforço e dedicação, pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Talvez, deixar as coisas como estão seja a atitude mais fácil, rápida, indolor e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente.
Muitos de nós arrastam situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um período de frustrações. A força de que precisamos – para assumir nossas mudança vem de Deus.
Podemos assumir novos posicionamentos apenas quando fazemos a retrospectiva sobre aquilo que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm consistência. Tomando posse dessa verdade – de que Deus fala conosco por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas com Ele.
Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper a casca, onde pensamos estar protegidos, e convidar o Senhor para participar dos nossos sonhos, orientando-nos e nos auxiliando a executá-los.
Saber "lidar com as crises” é também refletir sobre alguns pontos fundamentais para o bom convívio humano. Entre eles, destacamos a ciência de que um bom relacionamento é “uma via de mão dupla”, na qual um precisa respeitar o outro para que o entendimento aconteça
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